CRAQUE TERTO FALECEU NA TARDE DE ONTEM AOS 77 ANOS DE IDADE

Terto chegou para o Ferroviário Atlético Clube no mês de abril da vitoriosa temporada de 1979

Ontem à tarde, o futebol brasileiro recebeu a notícia do falecimento de um grande jogador dos anos 1970. Faleceu Tertuliano Severiano dos Santos, o Terto. Ele começou no Santa Cruz/PE e ganhou destaque nacional no São Paulo/SP, onde atuou em quase 500 partidas e marcou seu nome atuando em competições importantes como o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores da América. Terto foi um grande nome do Ferroviário na vitoriosa temporada de 1979. Oriundo do Botafogo/SP, ele chegou para o Tubarão da Barra em abril daquele ano e fez logo sua estreia num clássico contra o Ceará. Ao todo, foram 39 jogos e 1 gol marcado com a camisa coral, acontecido no PV, contra o América em jogo do 3º turno do certame alencarino, que terminou com a vitória do Tubarão da Barra por 2×0. Curiosamente, o outro gol dessa partida foi assinalado por um jogador recentemente falecido, o centrovante Dedé. Em campo, Terto desfilava talento e qualidade técnica. Está na história do Ferrão como craque e campeão. Descanse em paz.

FALECEU ATACANTE DO ELENCO CAMPEÃO ESTADUAL NO ANO DE 1979

Atacante Dedé, o primeiro agachado do lado esquerdo da foto, chegou para o Ferroviário em 1979

O ex-atacante Dedé faleceu aos 68 anos de idade. Ele foi um dos jogadores de frente do Ferroviário no elenco que conquistou o título estadual de 1979. Seu nome completo era José Maria Cruz. Jogou no América/CE e desembarcou no Tubarão da Barra oriundo do Tiradentes/CE. Chegou a jogar depois no Fortaleza, onde também marcou alguns gols. Na Barra do Ceará, Dedé fez 71 jogos e assinalou 21 gols, dos quais 16 foram marcados na edição do Campeonato Cearense conquistada pelo Ferrão, ocupando o posto de vice-artilheiro do elenco campeão, atrás apenas do ídolo Paulo César. Dedé foi ganhador também da Taça Imprensa de Rondônia, numa excursão realizada pela equipe ao norte do país no final daquela temporada. Descanse em paz.

NOVIDADES NA 2ª EDIÇÃO DO ALMANAQUE DO FERRÃO: PARTE 1/5

Os gêmeos Dedé e Danúbio são um exemplo das mais de três dezenas de casos de irmãos no Ferrão

Além da atualização natural dos jogos entre 2013 e 2023, o que tem de novo na nova edição do Almanaque do Ferrão em relação à impressão de dez anos atrás? Eis a primeira matéria sobre as novidades da nova publicação! Uma delas é a inserção de uma seção envolvendo parestescos entre os quase 2.500 jogadores que vestiram a camisa coral em 90 anos de história. Sim, vamos destacar o caso de irmãos que defenderam o clube e também o caso de pais e filhos que tiveram a honra de vestir a mesma camisa. Nos anos 2000, muita gente recorda dos irmãos gêmeos Dedé e Danúbio, mas muito antes da dupla, tivemos vários casos de irmãos atuando no Ferrão, como é o caso de Capotinho e Dudu, Manoelzinho e Raimundinho, Nirtô e Nedílson, entre tantos outros. Os casos de parentescos entre pais e filhos também estão contemplados na nova edição, o próprio Manoelzinho teve filhos que jogaram no time profissional na década de 1970, além do caso de dois artilheiros famosos cujos filhos ironicamente atuaram como goleiro. São mais de 50 casos de parentescos entre atletas levantados na 2ª Edição do Almanaque do Ferrão, que está disponível na seção ´comprar` desde blog. Corre e aproveita!

FALECEU O TÉCNICO DA QUEBRA DO MAIOR TABU CONTRA O FORTALEZA

Daniel Frasson era o treinador do Ferrão na quebra do tabu contra o Fortaleza em abril de 2007

O ex-jogador e treinador Daniel Frasson faleceu no dia de ontem. Ele foi um jogador de destaque no futebol paulista nos anos 1990, foi campeão pelo Palmeiras/SP e quando pendurou as chuteiras, teve no Ferroviário um de seus primeiros trabalhos como treinador. Foram apenas 5 jogos à frente do comando técnico coral para o iniciante Frasson, que tinha apenas 40 anos de idade. Entretando, ele era o técnico num dos jogos mais importantes da nossa recente história. Tudo porque entre 1º de Julho de 1999 e 1º de Abril de 2007 foram quase 8 anos sem uma vitória do Ferrão em cima do Fortaleza, o que nos rendeu 31 jogos sem um triunfo no Clássico das Cores, sendo 27 partidas oficiais e 4 amistosas, simplesmente a maior sequência negativa da história. Frasson comandou, à beira do gramado, a vitória no jogo da quebra do tabu em 2007.

Matéria do Jornal O Povo sobre a quebra de tabu de quase 8 anos sem vencer o Clássico das Cores

Ex-meio campista do próprio Fortaleza, o já treinador Daniel Frasson havia sido dispensado das categorias de base do Pici. Assumiu o Ferrão sem muito brilho em meio a uma crise administrativa que alijou o Tubarão da Barra até das disputas da Série C nacional de 2007, porém estava no jogo certo e na hora certa para entrar na história coral. Sem utilizar os medalhões contratados para a temporada, colocou contra o Fortaleza um time de garotos, todos egressos da base coral, como Lionn, Guto, Everton, Léo Jaime e os gêmeos Dedé e Danúbio. Assim, o resultado acabou sendo excelente, derrotando o time que seria campeão estadual pouco tempo depois. A página estava escrita na história do Ferrão. Descanse em paz, Daniel Frasson.

JOGO CONTRA O ASA É APENAS O SEGUNDO CONFRONTO NA HISTÓRIA

Primeiro jogo entre Ferroviário e ASA de Arapiraca aconteceu em outubro de 1979 pelo Brasileirão

O ano é 1979 e o Ferroviário disputava o tão sonhado Campeonato Brasileiro depois de longos anos de espera. O ASA de Arapiraca era um dos adversários da chave do Ferrão. Até hoje, o único confronto entre as duas equipes aconteceu no dia 14 de outubro daquele ano, justamente na cidade que ostentava o título de capital brasileira do fumo, no Estádio Coaracy da Mata Fonseca, popularmente conhecido como Fumeirão. Arapiraca recebeu vários torcedores do Ferrão, que chegava com as credenciais de campeão cearense da temporada. No carro rumo à Alagoas, Vicente Monteiro, Zé Limeira e Valdemar Caracas seguiram juntos e contaram várias vezes as resenhas da inédita viagem. Trouxeram a vitória por 2×0, gols de Jacinto e Dedé, ambos marcados no 2º tempo. Treinado por César Moraes, o Tubarão da Barra venceu com Cícero, Nonato Ayres, Lúcio Sabiá (Jorge Luís) e Ricardo Fogueira; Jeová, Terto e Jacinto; Raulino (Doca), Dedé e Babá. O time alagoano, do treinador Alberto Menezes, jogou com Marco Antônio, Jorge Luiz, Zé Alberto, Geraldo e Hélio; Leônidas, Bio (Calu) e Marcos Itabaiana; Joãozinho, Freitas e Carioca (Esquerdinha). O árbitro gaúcho Carlos Sérgio Rosa Martins apitou o jogo. Ao final da tabela, o Ferrão não passou da 1ª fase, já o adversário conseguiu se classificar para a 2ª fase da competição após cinco vitórias consecutivas, o que colocou Arapiraca no centro das atenções do futebol brasileiro. Em 2023, agora pela fase preliminar da Copa do Nordeste, as duas equipes voltam a se enfrentar depois de 43 anos. Dessa vez, o jogo acontece em território coral, na cidade de Fortaleza, mais precisamente no Estádio Presidente Vargas.

DANILO E VÁLBER: DOIS IRMÃOS QUE JOGARAM JUNTOS NO FERRÃO

Recorte da seção “Museu da Chuteira” enviada para publicação por um torcedor do Ferroviário

Vários irmãos chegaram ao time profissional do Ferroviário. Na lembrança do torcedor mais jovem, os gêmeos Dedé e Danúbio foram o caso mais recente. Na década de 1970, os irmãos Danilo e Válber vestiram a camisa coral. Nascido em 1956, o meio campista Válber fez sua primeira partida pelo time profissional em 1975. Seu irmão Danilo, nascido em 1953, chegou à equipe principal dois anos antes e teve uma carreira mais duradoura no futebol e no próprio Ferroviário. Fez 124 jogos com a camisa do Tubarão da Barra entre 1973 e 1977. Por sua vez, Válber figurou em apenas 6 partidas do profissional entre 1975 e 1976. Danilo virou “Danilo Baratinha” e chegou a jogar em vários outros clubes no decorrer de sua carreira, como Ceará, Fortaleza e Guarani de Campinas. Certa vez, mais precisamente no dia 1 de Novembro de 1975, Válber chegou a substituir Danilo no decorrer de um amistoso do Ferroviário contra a Seleção Sindical, no Elzir Cabral. Mais de duas décadas depois desse fato, já como treinador de futebol, Danilo por muito pouco não foi tricampeão estadual pelo Ferrão, em 1996. Acima, confira uma resenha sobre os dois irmãos, publicada num jornal cearense do passado. Em pleno 2022, Danilo é um colaborador efetivo das categorias de base do clube na região da Barra do Ceará.

DIA DE COMEMORAR MAIS UM ANIVERSÁRIO DO TÍTULO DE 1979

Capa do Correio do Ceará em 1979

Em 1979, num inesquecível domingo, dia 16 de setembro, o Ferroviário bateu o Fortaleza por 3×0 e conquistou o seu sexto título estadual na história. Os gols da peleja já mereceram postagens anteriores aqui no blog, tanto na rara recuperação do vídeo, como no resgaste do áudio histórico durante a transmissão da Rádio Verdes Mares de Fortaleza. Em mais um aniversário daquela conquista, quarenta e um anos depois, destacamos hoje a capa do extinto Correio do Ceará, um dos jornais mais tradicionais do estado até aquela década. Com o título “Campeão Merecidamente“, o famoso periódico estampou a foto da formação que entrou em campo naquela decisão, com o goleiro Edmundo substituindo Cícero Capacete, suspenso, e Jorge Henrique no posto do lateral esquerdo Ricardo Fogueira, expulso no jogo anterior. Em 1979, o Ceará tentava o propalado e inédito pentacampeonato, mas acabou encontrando o Ferrão no caminho e o teve como verdadeiro algoz, sobretudo no histórico confronto realizado quatro dias antes da partida decisiva contra o Fortaleza, confronto este que até hoje é lembrado nos estádios do futebol cearense. Vale lembrar que o Ferrão teve quatro treinadores naquela campanha: Pedrinho Rodrigues, 15 jogos, José Oliveira, 6 partidas, Urubatão Nunes, 23 jogos e César Moraes nos 8 últimos jogos da competição, terminando como o grande campeão. Dos 52 jogos no campeonato cearense, os atacantes Paulo César e Dedé, ambos com 46 apresentações, foram os que mais entraram em campo com a camisa coral. Os jovens Edson e Haroldo foram os que jogaram menos. Cada um entrou em campo uma única vez naquela competição. O legendário Paulo César foi o grande artilheiro do certame com 29 gols.

FERROVIÁRIO SAIA COMO VICE EM TORNEIO NO CARIBE HÁ 10 ANOS

Jogadores do Ferroviário perfilados para o hino nacional antes da final contra o Utrecht

Parece que foi ontem, mas já faz 10 anos. Com um elenco formado em sua maioria por atletas oriundos da base e comandados pelo falecido treinador Artur do Carmo, ex-zagueiro histórico do futebol cearense e do próprio Ferroviário, o Tubarão da Barra viajou para o Caribe e participou da Polar UTS Cup. Os jogos foram disputados na primeira semana de junho de 2007 na cidade de Willemstad, na ilha de Curaçau, no Caribe. Na primeira rodada, o Ferrão eliminou o Barber (2×0) e o Utrecht derrotou o Dordrecht por 2×1 no confronto de holandeses. Na grande final, mesmo jogando bem, o time coral tomou um gol de Leroy George aos 30 minutos do segundo tempo e ficou com o vice-campeonato. O Utrecht, que na época disputava a Liga Europa, se aproveitou da maior compleição física de seus atletas e ficou com a taça de campeão com 1×0 no placar.

Nas águas do Caribe: zagueiros Júlio e Carlinhos, lateral Lionn, meia Valmir e volante Dedé

A competição caiu como uma luva para o jovem lateral direito Lionn, que se apresentou muito bem nos dois jogos e foi visto por empresários do mundo todo. Em seguida, teve as portas abertas para atuar na segunda divisão do futebol português e há várias temporadas atua profissionalmente na Europa, já tendo jogado inclusive a famosa Champions League. Dentre os mais conhecidos, o Ferrão tinha no elenco os gêmeos Dedé e Danúbio, o zagueiro Nemézio e o meia Diego, que estavam na boa campanha coral na Série C nacional do ano anterior. Na final contra o Utrecht, o Ferrão formou com Cássio, Lionn, Júlio (Marcelão), Nemézio e Leonardo; Dedé, Robson (Junior Mineiro), Paulo Victor (Diego) e Valmir (Jarbson); Danúbio e Eli (Amoroso). A equipe holandesa venceu com Krul, Van Buuren (Valentijn), Shew Atjon e Keller; Cornelisse, Calume (Maachi), De Jong, Leroy George e Nelisse (Rossini); Boussaboun e Van Dijk (Bolland).

Diretor de Futebol Francisco Neto entre alguns jogadores do Ferrão que atuaram no Caribe

A viagem ao Caribe foi a primeira e única experiência do Ferroviário Atlético Clube atuando em outro país. Na ocasião, o então diretor de futebol Francisco Neto, que assumiu a presidência coral logo em seguida, chefiou a delegação. Aqueles dias de junho nas belas águas das Antilhas Holandesas ficaram para sempre na memória dos jovens atletas que representaram o Tubarão da Barra em terras estrangeiras. Os DVD´s com a gravação na íntegra dos dois jogos do Ferrão na competição viraram item raro de colecionador. Qualquer dia desses, eles pintam por aqui. Quem sabe? Por enquanto, fiquem com apenas uma pequena amostra das centenas de fotos produzidas pelos jogadores do Ferrão naquela ocasião tão especial para cada um deles.

RECORDE A PASSAGEM DO LATERAL DIREITO LAÉRCIO PELO FERROVIÁRIO

FAC Juvenil 1978

Time juvenil do Ferroviário Atlético Clube em 1978. Em pé: Luciano, Solano, Nenego, Laércio, Marinho e Dedé; Agachados: Gabriel, Sérgio Luís, Valdeci, Anchieta e Nani.

Uma rápida análise nas estatísticas do blog e curiosamente encontramos a palavra `Laércio´ como um dos nomes mais procurados no mecanismo de busca desse espaço virtual. Certamente são pessoas em busca de informações do ex-lateral direito José Laércio Santos de Oliveira, um atleta tradicional na história coral que teve a oportunidade de atuar 244 vezes no time profissional entre 1978 e 1988, razão pelo qual é merecedor de uma publicação específica sobre sua passagem pelo Tubarão da Barra. Na foto acima, no time juvenil exatamente de 1978, ano em que foi pinçado para o time principal pelo técnico Lucídio Pontes pela primeira vez, ainda com 16 anos incompletos, Laércio veste a camisa de número 4 no gramado cheio de areia do estádio coral. A foto traz ainda nomes como Luciano, Dedé, Sérgio Luís e Nani, jogadores que chegaram a atuar algumas vezes pelos profissionais em jogos oficiais ou amistosos.

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Laércio: o segundo em pé, da esquerda pra direita, no Ferroviário que disputou o Brasileiro de 1983

Além dos títulos estaduais na categoria de juniores em 1979 e 1982, Laércio foi campeão cearense profissional pelo Ferrão em 1979, quando foi utilizado em 2 partidas, e em 1988, com 19 atuações no campeonato daquele ano. No início da década de 80, figurou entre os titulares no time que disputava a primeira divisão do campeonato brasileiro. Em 1984, o jovem lateral chegou a ser emprestado para o Flamengo/RJ, mas retornou no ano seguinte para ser titular numa das melhores formações já montadas na história coral, o time do campeonato estadual de 1985. Após o título de 88, Laércio foi cedido ao Fortaleza numa negociação que envolveu ainda o volante e lateral esquerdo Edson em troca do lateral direito Caetano. Em dez anos de eficiente e importante participação no time profissional do Ferroviário, Laércio marcou 4 gols. Após deixar o futebol cearense, foi jogar no futebol do Piauí e conquistou mais títulos estaduais.

PRIMEIRA VITÓRIA NA ELITE DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE 1983

Os participantes do Campeonato Brasileiro no início da década de 80 eram definidos conforme a classificação dos Estaduais. Como esteve em todas as finais cearenses entre 1979 e 1983, o Ferroviário garantiu participação na elite nacional entre 1980 e 1984, já que duas vagas eram destinadas ao estado do Ceará. Foram anos gloriosos de embates contra Flamengo/RJ, Atlético/MG, Londrina/PR, Sport/PE, Internacional/RS, Ponte Preta/SP, dentre outros grandes clubes do país.

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Almir

Em 83, o Ferrão caiu no Grupo H da chamada ´Taça de Ouro` e tinha como concorrentes de chave o Vasco/RJ, Náutico/PE, Cruzeiro/MG e o Treze/PB. Depois de derrotas para os dois primeiros e um empate com a raposa mineira em pleno Mineirão, a primeira vitória coral na competição veio em cima do Treze de Campina Grande, 2×1 há exatos 32 anos, no PV, para um público de 2.371 pagantes. O barbudo Almir, ex-atacante do CSA/AL, marcou os gols corais. Rocha, que chegou a vestir a camisa do Ferroviário em 1990, assinalou o tento do Galo da Borborema.

Acompanhe o vídeo acima com os gols do jogo na narração do indefectível Léo Batista. Era o jogo de número 1.936 da trajetória coral segundo o Almanaque do Ferrão. O Tubarão da Barra jogou com Hélio Show, Laércio, Zé Carlos, Nilo (Dedé) e Luisinho; Augusto, Edson, Ednardo (Flávio) e Betinho; Almir e Jorge Veras. O comando técnico era do preparador físico Wilson Couto, que promovia nesse jogo os jovens zagueiro Dedé e atacante Flávio no time principal. O time paraibano perdeu com Caetano, Gilmar, Jotabê, Hermes e Geraldo; Wilson, Lula e Dedé (Neto); Getúlio (Puma), Rocha e Tatá. Desses, o lateral Gilmar, o zagueiro Hermes, o volante Wilson e os atacantes Getúlio e Rocha, já mencionado, jogaram no Ferroviário em outras temporadas.