Logo após o título de Campeão Cearense de 1979, o Ferroviário iniciou as disputas do Campeonato Brasileiro daquele ano. Numa chave que tinha equipes como o Potiguar/RN, Fortaleza, CSA/AL, ABC/RN, entre outros, o Tubarão da Barra foi até Arapiraca enfrentar o bom time do Asa. Acima, o craque Jacinto, autor de um dos gols naquela memorável vitória coral por 2×0, recorda em áudio o grupo de atletas que conquistou aquele excelente resultado fora de casa. Jacinto aproveita ainda para desejar um Feliz 2023 para os torcedores corais, quando o Ferrão coincidentemente volta a enfrentar a equipe alagoana depois de 43 anos.
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JOGO CONTRA O ASA É APENAS O SEGUNDO CONFRONTO NA HISTÓRIA

O ano é 1979 e o Ferroviário disputava o tão sonhado Campeonato Brasileiro depois de longos anos de espera. O ASA de Arapiraca era um dos adversários da chave do Ferrão. Até hoje, o único confronto entre as duas equipes aconteceu no dia 14 de outubro daquele ano, justamente na cidade que ostentava o título de capital brasileira do fumo, no Estádio Coaracy da Mata Fonseca, popularmente conhecido como Fumeirão. Arapiraca recebeu vários torcedores do Ferrão, que chegava com as credenciais de campeão cearense da temporada. No carro rumo à Alagoas, Vicente Monteiro, Zé Limeira e Valdemar Caracas seguiram juntos e contaram várias vezes as resenhas da inédita viagem. Trouxeram a vitória por 2×0, gols de Jacinto e Dedé, ambos marcados no 2º tempo. Treinado por César Moraes, o Tubarão da Barra venceu com Cícero, Nonato Ayres, Lúcio Sabiá (Jorge Luís) e Ricardo Fogueira; Jeová, Terto e Jacinto; Raulino (Doca), Dedé e Babá. O time alagoano, do treinador Alberto Menezes, jogou com Marco Antônio, Jorge Luiz, Zé Alberto, Geraldo e Hélio; Leônidas, Bio (Calu) e Marcos Itabaiana; Joãozinho, Freitas e Carioca (Esquerdinha). O árbitro gaúcho Carlos Sérgio Rosa Martins apitou o jogo. Ao final da tabela, o Ferrão não passou da 1ª fase, já o adversário conseguiu se classificar para a 2ª fase da competição após cinco vitórias consecutivas, o que colocou Arapiraca no centro das atenções do futebol brasileiro. Em 2023, agora pela fase preliminar da Copa do Nordeste, as duas equipes voltam a se enfrentar depois de 43 anos. Dessa vez, o jogo acontece em território coral, na cidade de Fortaleza, mais precisamente no Estádio Presidente Vargas.
FOTO CURIOSA COM ELENCO CORAL VESTINDO AGASALHO NO PV

O registro acima é de uma raridade peculiar. Ele mostra o elenco coral de 1978 vestido, no PV, com um curioso agasalho vermelho. O Ferrão era o campeão do 1º turno do Campeonato Cearense de 1978 e recebia o América/RN para um amistoso comemorativo. O treinador Lucídio Pontes relacionou os atletas que aparecem na imagem do dia 13 de setembro, agora colorizada depois de tantos anos. Um público de 3.360 pagantes compareceu à tradicional praça esportiva no bairro do Benfica. O Tubarão da Barra ganhou o jogo por 4×2, com dois gols de Babá e dois gols de Jacinto. Aloísio Guerreiro marcou para a equipe potiguar, também com dois gols. O Ferrão venceu com Gilberto, Paulo Maurício, Lúcio Sabiá (Júlio), Arimatéia e Ricardo Fogueira (Cândido); Jodecir, Doca (Jorge Bonga) e Jacinto; Marcos (Chico Alves), Paulo César (Luizinho) e Babá. O América/RN perdeu com Cícero, Ivan, Joel Santana, Joel Copacabana e Sérgio; Ubirani, Dotto (David) e Marinho; Ronaldo Cruz, Aloísio Guerreiro e Erasmo (Ronaldo Alves). A forte equipe potiguar chegou a fazer 2×0 no placar, mas tomou a virada. Como era um amistoso, o Ferroviário processou cinco substituições, o que é normal no futebol atual, porém na época apenas duas alterações eram permitidas nos jogos oficiais. No América/RN, o goleiro Cícero foi campeão pelo Ferrão no ano seguinte. Na zaga potiguar, o ex-coral Joel Copacabana jogava ao lado de Joel Santana, que transformou-se depois num vitorioso treinador do futebol brasileiro.
EXPERIENTE GILBERTO ESTREIA EM CLÁSSICO DAS CORES EM 1978

Foi num 3 de setembro como hoje que o experiente goleiro Gilberto fez sua estreia no arco coral. Corria o 1º turno do Campeonato Cearense de 1978 e ele foi contratado para dar segurança à defensiva do Tubarão da Barra, já que os jovens Paulinho, Edmundo e Giordano não haviam se firmado nos primeiros jogos da competição. Nascido em Getulina, interior de São Paulo, o arqueiro passou por times importantes como São Paulo/SP, América/MG, Santa Cruz/PE e Sport/PE antes de desembarcar na Barra do Ceará, aos 35 anos de idade. Foi peça importante na equipe que fez uma excelente campanha no Estadual e que tinha nomes como Lúcio Sabiá, Doca, Jacinto, Ricardo Fogueira e Paulo César, que serviram justamente de base para a equipe campeã cearense em 1979. Enquanto esteve no Ferrão, Gilberto teve o estrategista Lucídio Pontes como treinador, justamente na temporada que registra a maior média de público nos jogos do Ferroviário em toda a história.

Naquele Clássico das Cores disputado no primeiro domingo de setembro, o Ferrão formou com Gilberto, Paulo Maurício, Lúcio Sabiá, Arimatéia e Cândido; Jodecir (Ricardo Fogueira), Doca e Jacinto (Jorge Bonga); Marcos, Paulo César e Babá. O meia Jorge Bonga, ex-Sport/PE, também estreou nesse jogo, à exemplo do lateral Ricardo Fogueira. Ambos iniciaram o jogo no banco. O Fortaleza, do técnico interino Wilson Couto, perdeu com Lulinha, Roner, Celso Gavião, Otávio Souto e Jair; Joel Maneca, Bibi e Lucinho (Batista); Haroldo (Iê), Geraldino Saravá e Dudé. Depois que pendurou as luvas, Gilberto voltou para a capital paulista e trabalhou várias décadas no São Paulo. Durante o período que atuou como preparador de goleiros da base, foi o responsável por revelar Rogério Ceni, que viria a ser um dos goleiros mais emblemáticos do mundo. Gilberto trabalhou também como administrador do CT do tricolor paulista no bairro da Barra Funda. Abaixo, vamos recordar esse vídeo raríssimo com os gols do jogo que marcou a estreia de Gilberto com a camisa de número 1 do Ferrão. Jacinto e Doca marcaram para o Tubarão da Barra e acabaram com o Leão.
IMAGENS RARÍSSIMAS DA FESTA CORAL NO TÍTULO ESTADUAL DE 1988
No dia de hoje, comemora-se mais um aniversário da brilhante conquista do campeonato cearense de 1988 por parte do Ferroviário Atlético Clube. Naquele dia 7 de setembro, uma quarta-feira, o time coral bateu o Fortaleza por 1×0, gol de Marcelo Veiga, e conquistou a taça de campeão estadual depois de 9 anos. As imagens acima são raríssimas e, apesar das inconsistências no áudio e na qualidade do vídeo, conseguiram ser resgatadas pelo Almanaque do Ferrão, especialmente para ilustrar a data comemorativa de hoje. Referidas imagens mostram a festa coral ainda dentro do gramado do Castelão, a volta olímpica, entrevistas com os dirigentes Domar Pessoa e Vicente Monteiro, além de depoimentos dos jogadores Arnaldo, Alves, Arimatéia, Edson, Jacinto e Marcelo Veiga. Mostram também a festa da torcida coral na Barra do Ceará após o jogo e apresentam os comentários do saudoso Sérgio Pinheiro, falando sobre a grande conquista coral. Vale a pena ter acesso a esse material extraído de programas da TV Verdes Mares de Fortaleza, veiculados no dia seguinte à conquista do Ferrão, com a participação dos apresentadores Tony Moraes, Tony Nunes e João Inácio Júnior. Mais de três décadas depois, esse material de 12 minutos de duração consegue ainda demonstrar toda a emoção que representou aquele título para a torcida do Ferroviário naquela temporada. Aproveite e curta essa verdadeira raridade!
QUARENTA ANOS DE UM EMPATE COM O CEARÁ COM BELO GOL DE JACINTO
O vídeo acima é mais um resgate histórico do blog. São imagens raríssimas de quarenta anos atrás, mais precisamente do dia 31 de agosto de 1980, com os gols de um clássico entre Ferroviário e Ceará que terminou empatado em 1×1. Um detalhe histórico marcou a caminhada coral nessa partida: foi a primeira vez que o Ferroviário atuou no Castelão depois da reforma que concluiu o anel superior das arquibancadas do estádio, inaugurado para a visita do Papa João Paulo II à capital cearense. Jacinto marcou para o time coral e Ivanir empatou para o alvinegro. O jogo foi válido pelo 2º turno do campeonato cearense e recebeu um público de 21.386 pagantes. Treinado pelo experiente Lanzoninho, o Ferrão jogou com Salvino, Jorge Luís, Lúcio Sabiá, Celso Gavião e Jorge Henrique; Doca, Bibi e Jacinto (Jeová); Osni (Almir), Paulo César e Marco Antônio. O Ceará empatou com Luís Antônio, João Carlos, Pedro Basílio, Lula e Bezerra; Nicássio (Gilson), Ademir Pereira e Zé Eduardo (Sidnei); Getúlio, Ivanir e Jorge Luís Cocota. A partida teve o ex-jogador coral Luís Vieira Vila Nova na arbitragem e movimentou a cidade dada a boa fase das duas equipes. Saudoso tempo da marcação de cal no gramado e das redes amarelas nas traves do Castelão.
EMPATE COM O ATLÉTICO MINEIRO NO CAMPEONATO BRASILEIRO DE 1981
Recuperamos acima do vídeo dos gols do primeiro jogo na história entre Ferroviário e Atlético/MG. Ele foi realizado no dia 25 de janeiro de 1981 e foi válido pelo campeonato brasileiro daquele ano. A equipe mineira havia sido a vice-campeã no ano anterior e tinha o desfalque de nomes como o goleiro João Leite, o zagueiro Luisinho e o consagrado atacante Reinaldo. Por sua vez, o Tubarão da Barra contava com o ímpeto de Roberto Cearense, um jovem destaque no ataque coral revelado naquele certame. A sorte não sorriu para o Ferroviário. Apesar de apresentar um melhor padrão de jogo, o Ferrão fez 1×0 com o craque Jacinto, mas sofreu o empate na etapa final com um gol contra do lateral direito Jorge Luís, que atuou naquela tarde como zagueiro improvisado. O time coral ainda perdeu um pênalti no segundo tempo. Jangada chutou a bola no travessão do goleiro Celso. O lance gerou descontentamento no técnico Lucídio Pontes porque o volante potiguar Baltazar era o cobrador oficial da equipe.
Naquele domingo, o Ferroviário atuou com o futebol de Salvino, Ramirez (Zé Carlos), Lúcio Sabiá, Jorge Luís e Jorge Henrique; Baltazar, Jeová e Jacinto (Doca); Jangada, Roberto Cearense e Marco Antônio. Por sua vez, o Atlético Mineiro, treinado por Procópio Cardoso, jogou com Celso, Orlando, Osmar, Silvestre e Jorge Valença; Heleno, Renato e Palhinha; Pedrinho, Fernando Roberto e Chico Spina. O jogo teve o carioca José Roberto Wright na arbitragem e contou com a presença de 3.479 pagantes. Além do Atlético/MG, o Tubarão da Barra tinha os seguintes adversários no Grupo C do campeonato brasileiro: Campinense/PB, Sport/PE, Fluminense/RJ, América/RN, São Paulo/SP, CSA/AL, Mixto/MT e River/PI. Apesar de times fortes e tradicionais disputando vagas na mesma chave, ao final da primeira fase, o Ferrão galgou a sua classificação para a segunda fase da competição.
VITÓRIA SENSACIONAL DE VIRADA CONTRA O GUARANI-J EM 1988
O Guarani de Juazeiro tinha um bom time em 1988. No dia 7 de abril daquele ano, encarou o forte time do Ferroviário dentro do PV e abriu o placar com um gol de Ossilon. O vídeo acima merece ser visto com atenção, apesar do áudio desgastado pelo tempo de mais de três décadas. Os 2.950 corais presentes ao jogo lembram dessa virada sensacional, construída nos últimos sete minutos de jogo. Aos 38 minutos do 2º tempo, Jacinto faz um lançamento primoroso para Denô, que mostra toda sua maestria ao dividir o lance com o goleiro Jorge Pinheiro para fazer 1×1. O ídolo Luizinho das Arábias vai buscar a bola no fundo do gol do Guarani para reiniciar logo o jogo, pois o Ferrão queria a virada. Aos 44 minutos finais, Carlos Antônio faz boa jogada e passa a bola para Marcelo Veiga. O lateral chuta mascado, mas a bola sobra para Luizinho das Arábias, que conclui para o gol. Jorge Pinheiro salva com o pé, mas a redondinha volta nos pés do craque Jacinto, que fuzila para marcar o gol da vitória.
Repare na grande emoção que tomou conta dos jogadores em campo e da torcida coral nas arquibancadas do PV. A partida foi arbitrada por José Camelo. Treinado por Ramon Ramos, o Tubarão da Barra venceu com Serginho, Láercio, Arimatéia, Djalma e Marcelo Veiga; Toninho Barrote, Arnaldo (Jacinto) e Denô; Mazinho Loyola, Luizinho das Arábias e Beto Andrade (Carlos Antônio). O Guarani, do técnico Zé Carlos, perdeu com Jorge Pinheiro, Hélio, Hélio Silva, Jeová e Zim; Muller, Ossilon (Hamilton) e Zé Carlos Paranaense; Caçote, Ailton (Esquerdinha) e Reginaldo Barbalha. Foi realmente uma vitória magistral, mais um grande resultado conquistado por uma equipe que, exatos cinco meses depois, conquistaria o título estadual de forma incontestável em cima do Fortaleza no Castelão. Sem dúvidas, o campeonato estadual de 1988 foi uma das disputas mais acirradas já vistas no futebol cearense em seus mais de 100 anos de existência.
VITÓRIA DE VIRADA COM GOL DECISIVO DO PELÉ DO NORDESTE
Confira o vídeo acima. É um Clássico das Cores em agosto de 1981. O Fortaleza fez 2×0 logo aos 16 minutos do primeiro tempo. O Ferrão voltou na etapa final disposto a mudar o rumo do jogo e conseguiu uma vitória histórica com gols de Meinha, Jangada e Sima, o Pelé do Nordeste. Assim era a alcunha do craque piauiense Sima, que o Ferroviário foi buscar por empréstimo junto ao River/PI no momento em que negociou em definitivo o ídolo Jacinto para o Cruzeiro/MG. Sima não chegou a brilhar na Barra do Ceará, mas foi um grande nome do futebol nordestino a vestir a gloriosa camisa coral em 38 partidas em 1981. Naquela tarde no Castelão, o habilidoso Sima resolveu a parada a favor do Tubarão da Barra, marcando um belo gol no clássico, que marcou a estreia do zagueiro gaúcho Darci Munique. Repare que na etapa inicial foram utilizadas as camisas com listras na diagonal. No segundo tempo, os jogadores vestiram a camisa tradicional da época que trazia exatamente três listras na horizontal.
Depois da saída do treinador uruguaio Juan Alvarez um mês antes, o Ferrão era treinado por Moésio Gomes. Naquele domingo, ele mandou à campo a seguinte formação: Salvino, Laércio (Jorge Bonga), Darci Munique, Nilo e Jorge Henrique; Doca, Meinha e Sima; Jangada, Paulo César Cascavel e Paulinho (Babá). O Fortaleza do técnico Jálber Carvalho jogou com Sérgio Monte, Alexandre, Artur, Lineu e Clésio; Chinesinho (Pinheirense), Odilon e Jadir (Dedé); Mazolinha, Evilásio e Dudé. Os gols do tricolor foram marcados por Evilásio e Mazolinha. O jogo aconteceu no Castelão e teve um público de 10.101 pagantes. A partida foi dirigida por Luis Vieira Vila Nova.
Na equipe coral, além do zagueiro estreante Darci Munique, destaque para o jovem lateral direito Laércio, que disputava apenas seu segundo Clássico das Cores na categoria profissional, bem como a presença do ponta esquerda Paulinho, ele que havia sido cedido pelo Cruzeiro na negociação que envolveu a compra do passe do craque Jacinto. Porém, os holofotes do jogo ficaram mesmo em cima do piauiense Sima, que decidiu o jogo. Simão Teles Bacelar é seu nome completo. Ele reside hoje em Teresina, onde foi dez vezes campeão estadual e onze vezes artilheiro do campeonato piauiense. A foto ao lado é um dos raros registros do jogador com a gloriosa camisa do Ferroviário de listras diagonais utilizada em 1981. No mês passado, Sima completou 72 anos de idade. Sua carreira no futebol teve início em 1966 no Piauí Esporte Clube e durou até a temporada de 1987, quando pendurou as chuteiras defendendo mais uma vez o River. Em 2014, Sima ganhou uma grande homenagem: a versão regional do Prêmio Arthur Friedenreich, dado anualmente ao artilheiro do Nordeste na temporada, recebeu o nome de Prêmio Sima exatamente em reconhecimento ao seu talento como craque e goleador.
UM CLÁSSICO MEMORÁVEL CONTRA O CEARÁ NO CAMPEONATO DE 1980
O vídeo acima é uma autêntica raridade. São os gols, sem áudio, da vitória do Ferroviário contra o Ceará por 3×2 no campeonato cearense de 1980. O time coral abriu o marcador com o experiente ponta esquerda Marco Antônio, sofreu o empate com Gilson, passou novamente à frente no marcador com um gol contra da zaga alvinegra e, depois, o lateral direito João Carlos empatou para o Ceará. Tudo isso no primeiro tempo. Quando o jogo parecia que ia ficar no 2×2, o craque Jacinto, em grande fase, estufou as redes amarelas do Castelão e desempatou para o Ferrão na etapa final numa vitória muito comemorada naquele domingo, dia 26 de outubro. Treinado pelo experiente Lanzoninho, o Ferrão venceu com Salvino, Ramirez, Lúcio Sabiá, Celso Gavião e Jorge Henrique; Zé Maria (Jeová), Jacinto e Bibi; Osni (Sousa), Paulo César e Marco Antônio. O Ceará, do treinador Caiçara, perdeu com Dalmir, João Carlos, Pedro Basílio, Antônio Carlos e Bezerra; Nicássio (Nei), Ademir e Sidney; Getúlio, Gilson e Jorge Luís Cocota. A partida válida pela 1ª volta do 3º turno foi apitada por Joaquim Gregório e teve 4.843 pagantes. Até o final do ano, as duas equipes se enfrentaram outras vezes, sempre com grande emoção. Em novembro, o Ferrão derrotou novamente o alvinegro na partida que ficou conhecida como o ´jogo do terremoto` e, em dezembro, após um empate no tempo normal, o Ceará bateu o Ferrão com um gol na prorrogação e sagrou-se campeão. O Tubarão da Barra foi o vice.