MARCELINO VOLTA AO ESTÁDIO ELZIR CABRAL PARA RECEBER PLACA

Homenagem boa é aquela que é realizada com o homenageado em vida. Na semana em que o recorde histórico do ex-goleiro Marcelino completa 50 anos, o Ferroviário Atlético Clube entregou uma placa comemorativa ao cinquentenário do grande feito, até hoje simplesmente imbatível no futebol cearense. A placa foi entregue ao ex-arqueiro coral numa rápida cerimônia realizada no memorial de troféus do clube, no Estádio Elzir Cabral, local onde Marcelino se dirigia diariamente entre 1969 e 1976, período em que defendeu as cores do Tubarão da Barra. O goleiro Douglas e o diretor de marketing Chateaubriand Arrais Filho fizeram as honras da casa e passaram para as mãos de Marcelino a placa de 50 anos da grande marca.

Placa alusiva ao cinquentenário do recorde de 1.295 minutos entregue ao ex-goleiro Marcelino

Além da cerimônia de entrega da placa, Marcelino passeou pelas dependências do Estádio Elzir Cabral e conversou com atletas e comissão técnica do atual elenco coral. Marcelino prometeu retornar ao clube para entregar também uma placa para o goleiro Douglas caso seu recorde seja um dia batido. No momento da promessa, Douglas registrava quase 500 minutos sem sofrer gols nos jogos da Série D do Campeonato Brasileiro. “Faltam muitos jogos ainda para chegar no meu recorde, mas ele tem todas as condições de conseguir porque se trata de um excelente goleiro“, disse Marcelino sobre o paredão Douglas, que está no clube desde o final do ano passado.

Marcelino com a comissão técnica do Ferrão: treinador Paulinho Kobayashi e preparador Tinho

Marcelino também fez questão de tirar fotos com dois representantes da comissão técnica do Ferroviário. O treinador Paulinho Kobayashi e o preparador de goleiros Tinho conversaram com o ex-goleiro coral e ficaram conhecendo um pouco do grande feito do ex-arqueiro que conseguiu ultrapassar quase 15 jogos sem sofrer gols no Estadual de 1973. Aos 76 anos de idade, Marcelino se despediu da Barra do Ceará quando o treino dos atuais profissionais começou e ele confessou ao deixar o gramado do Elzir Cabral: “Não tem como negar que bate uma saudade do tempo que eu jogava aqui“. Depois, Marcelino retornou para sua residência levando sua merecida placa.

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FERRÃO E TOCANTINÓPOLIS/TO NÃO SE ENFRENTAVAM DESDE 2001

Click do fotógrafo Lenilson Santos registrou o terceiro jogo entre Ferrão e Tocantinópolis na história

O Ferrão continua vencendo em seu retorno à Série D. Depois de passar por Fluminense/PI e Cordino/MA nos seus dois primeiros jogos na competição, ontem o time coral bateu a equipe do Tocantinópolis/TO no PV. Esse foi apenas o terceiro confronto entre ambos em toda a história. Os dois primeiros ocorreram na Série C de 2001, quando o Tubarão da Barra venceu os dois jogos disputados na ocasião. O primeiro, no PV, vitória pelo placar de 1×0, gol de Guedinho. O segundo, por sua vez, no estádio Lauro Assunção, na casa do adversário no estado de Tocantins, também por 1×0, gol do centroavante Kélson. Naquela época, o Ferrão tinha William Braga na presidência e José Oliveira como treinador, que comandava em seu elenco jogadores como o goleiro Zezinho, o volante Dino, o centroavante Rogério Carioca e o zagueiro Lopes, pai do meio campista Cairo, que compõe o plantel coral atualmente em 2023. O lateral direito Roberto Carlos também fazia parte daquela equipe, ele que hoje em dia é treinador do Caucaia/CE e que participa também da Série D do Brasileirão. Ontem, quase 22 anos depois, tivemos o terceiro 1×0 na história dos confrontos entre os dois times, mais um vez favorável a Ferrão. O gol foi do atacante Abner.

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PRESENTE E PASSADO JUNTOS: DOUGLAS E MARCELINO EM EVENTO

Melhor goleiro de 2023 com o goleiro recordista de 1973: Douglas e Marcelino juntos em evento

Douglas e Marcelino juntos. Isso mesmo, a união de goleiros do Ferroviário Atlético Clube com cinco décadas de distância em termos de geração ocorreu ontem à noite no salão de eventos do Shopping Benfica. O evento organizado pelo radialista Hilton Oliveira Junior chegou a sua oitava edição e premiou os melhores do Campeonato Cearense de 2023, encerrado na semana passada. Douglas foi escolhido o ´Melhor Goleiro` da competição. Nos bastidores, o atual arqueiro coral conheceu Marcelino, que também estava sendo homenageado na qualidade de ´Ídolo do Passado` em alusão a seu extraordinário recorde histórico de 1.295 minutos sem sofrer gols, que completa 50 anos na atual temporada. Por algumas horas, 1973 e 2023 caminharam lado a lado na noite memorável de ontem. Falando ao microfone, Marcelino mandou o recado para Douglas: “Eu quero que você quebre o meu recorde” em meio aos aplausos de mais de uma centena de presentes. E viva o Ferrão!

VITÓRIA EM CIMA DO CAMPINENSE NA PARAÍBA NÃO VINHA DESDE 1986

A bela cidade de Campina Grande não via uma vitória coral em cima do Campinense desde 1986

Apesar da eterna alegria em Campina Grande no jogo do acesso para a Série C em julho de 2018, a última vitória do Ferroviário, nos 90 minutos, em cima do Campinense/PB num jogo realizado naquela aprazível cidade havia sido no já distante ano de 1986. Ontem, pela Copa do Nordeste, o Ferrão quebrou o tabu de quase 37 anos e venceu a Raposa por 3×2. Que tal recordar as formações no jogo de 1986 válido pelo Torneio Otávio Pinto Guimarães? Corria a data de 30 de novembro daquele ano, e o Ferroviário era comandado por Erandy Pereira Montenegro, que mandou a campo o futebol de Edilson, Laércio, Renato, Léo e Álber (Luís Carlos); Edson, Mardoni e Wiltinho; Mardônio, Cícero Ramalho e Ronaldinho. O técnico do adversário era o Zé Lima e o time campineiro formou com Átila, Giva, Renato Paraíba, Rolando e Erandy; Jaílson, Albino e Tião (César); Ivan, Henrique e Mazinho (Índio). A partida foi realizada no estádio municipal Plínio Lemos e teve Marcos Teobaldo na arbitragem. Os gols foram de Mardônio e Wiltinho, que sacramentaram o placar de 2×0 para o Ferrão. Antes desse jogo de 1986, o Ferroviário somente havia derrotado o Campinense, em Campina Grande, num amistoso em 1952 e no Nordestão de 1968. Depois disso, houve derrotas no Brasileiro de 1988 e no próprio jogo do acesso em 2018, que terminou 1×0 para a Raposa nos 90 minutos, além do confronto do ano passado pela Série C do Brasileiro. Portanto, a vitória de ontem pela Copa do Nordeste foi apenas o quarto triunfo coral contra o Campinense em seu terreiro. Comemore!

DEU PRA TI, BAIXO ASTRAL, VOU PRA PORTO ALEGRE, TCHAU

Ferroviário Atlético Clube enfrenta o Grêmio/RS pela primeira vez em seus 90 anos de história

Prestes a completar 90 anos de história, o Ferroviário terá adversário inédito na segunda fase da Copa do Brasil 2023. Depois de passar pelo também inédito Resende/RJ por 2×1, o Tubarão da Barra se qualificou para ir até Porto Alegre enfrentar o Grêmio/RS. Embora nunca tenham jogado um contra o outro, Ferroviário e Grêmio mantém vínculos esportivos por conta de quatro atacantes que empreenderam vôo no time coral e brilharam no futebol brasileiro vestindo a camisa gremista: Jorge Veras, nos anos 1980, Jardel e Nildo na década seguinte, e Fernandinho, mais recentemente. Os quatro são os maiores expoentes desse intercâmbio de profissionais que envolve ainda o lateral direito Silmar, campeão pelo Ferrão, em 1988, depois de jogar pelo tricolor gaúcho, e também o hoje treinador Gilson Maciel, que trabalhou na Barra do Ceará, entre 2012 e 2013, e que é até hoje o segundo maior artilheiro do Grêmio na Copa do Brasil, em sua passagem como atleta nos anos 1990. Além deles, nomes como Fernando Genro, Foguinho e Fernando Júnior são alguns exemplos que começaram no Grêmio/RS e depois passaram pelo Ferroviário, assim como o volante Leanderson, capitão coral no título brasileiro de 2018. O jogo contra o Grêmio será a terceira apresentação coral na cidade de Porto Alegre. Antes, o Ferrão enfrentou o Internacional/RS em 1980 e o São José/RS em 2018, ambos válidos pelo Campeonato Brasileiro. Como diz o sucesso da dupla gaúcha Kleiton & Kledir, “deu pra ti, baixo astral, vou pra Porto Alegre, tchau“.

FERRÃO E SERGIPE FIZERAM JOGOS ACIRRADOS NA TEMPORADA DE 2009

Ferroviário e Sergipe se enfrentaram apenas duas vezes na história: 0x2 e 3×3 nos placares. O vídeo acima resgata os dois confrontos entre as duas equipes na Série D do Campeonato Brasileiro de 2009. O Sergipe levou a melhor com uma vitória em Aracaju e um empate na cidade de Horizonte. Naquele período, o Ferroviário tinha em seu elenco jogadores como o goleiro Jéfferson, o meia Diogo Oliveira e o atacante Juninho Quixadá, que acabou infantilmente expulso no jogo realizado no Estádio Domingão. Nessa partida, o Tubarão da Barra fez a estreia do meia Willer, na única partida do ex-jogador do Itapipoca com a camisa coral. Nos dois jogos, um atacante com o indefectível apelido de Faísca saiu do banco para entrar nas estatísticas do clube. O zagueiro Rafael, o meia Leonardo e o experiente atacante Stênio marcaram os gols do Ferrão na segunda partida. Do lado do adversário, o atacante Fabinho Cambalhota foi o destaque nos dois embates. Seis anos depois, ele disputou a segunda divisão cearense com a camisa do Ferroviário, porém não teve o mesmo brilho. O jogo com mando coral contra o Sergipe aconteceu no Domingão porque o Ferroviário transferiu seus jogos do Brasileiro pra lá devido às péssimas condições do gramado do Elzir Cabral. Foi o último jogo do presidente Paulo Wágner à frente do clube. Exatos 50 dias depois, ele renunciou ao mandato, que ia até o final de 2010, e assumiu o comando do Horizonte. Quase 14 anos depois, Ferroviário e Sergipe voltam a se enfrentar para fazer o terceiro confronto entre ambos na história. O jogo é válido pela quarta rodada da Copa do Nordesde 2023 e acontecerá pela primeira vez na cidade de Fortaleza, mais precisamente no PV.

FERRÃO VOLTA A ENFRENTAR O CSA DE ALAGOAS DEPOIS DE 42 ANOS

Raro registro fotográfico dos jogadores do Ferrão e do CSA no Rei Pelé na temporada de 1970

A última vez foi pelo Campeonato Brasileiro de 1981, no dia 7 de fevereiro daquele ano, no Estádio Rei Pelé, em Maceió. Naquela data, o Ferroviário foi até Alagoas e trouxe um ponto no empate em 0x0 com o CSA, em partida válida pela Série A. Depois de longos 42 anos, o maior hiato de jogos entre ambos na história, as duas equipes voltam a se enfrentar, dessa vez pela primeira fase da Copa do Nordeste. A partida acontece novamente no Rei Pelé e é apenas o sexto confronto entre os dois times em todos os tempos. Abaixo, você confere a relação de jogos anteriores entre Ferrão e CSA/AL:

Jogo 01: 15/08/1947 – Ferroviário 1×1 CSA – Amistoso – Presidente Vargas
Jogo 02: 15/06/1958 – Ferroviário 2×0 CSA – Amistoso – Presidente Vargas
Jogo 03: 19/11/1970 – CSA 3×2 Ferroviário – Amistoso – Rei Pelé
Jogo 04: 18/10/1979 – Ferroviário 1×1 CSA – Brasileiro Série A – Presidente Vargas
Jogo 05: 07/02/1981 – CSA 0x0 Ferroviário – Brasileiro Série A – Rei Pelé

Quando se fala de curiosidades do confronto entre cearenses e alagoanos, é sempre bom lembrar que o jogo de 1970 marcou a primeira vez de uma equipe cearense jogando no Estádio Rei Pelé, recém inaugurado. A partida deixou registrada uma lendária fotografia com os jogadores das duas equipes unidos no mesmo clique, destacada acima na postagem. A última vez que o Ferrão havia atuado no Rei Pelé aconteceu na temporada de 1992, contra o CRB/AL, pela Série C do Campeonato Brasileiro.

RETROSPECTIVA DE TODOS OS JOGOS NA HISTÓRIA CONTRA O BAHIA

Em 1941, o Ferrão bateu o Bahia por 4×2 na melhor partida da temporada segundo o jornal

Ferroviário e Bahia voltam a se enfrentar nesse final de semana depois de quase duas décadas. O jogo faz parte da segunda rodada da Copa do Nordeste. A última vez que as duas equipes estiveram frente a frente foi no histórico 7×2, no PV, em partida do Campeonato Brasileiro de 2006. Curiosamente, no primeiro confronto entre ambos, o placar foi parecido: 7×3 para o Bahia, também em Fortaleza, em amistoso que marcou historicamente o primeiro grande embate na história coral contra um grande time do nordeste, isso na já distante temporada de 1939. As nove primeiras partidas entre Ferrão e o Tricolor de Salvador aconteceram em prestigiadas excursões que os baianos tradicionalmente faziam a Fortaleza até meados da década de 1960. Em 2006, os confrontos oficiais ocorreram na 3ª fase e no Octogonal Final do Campeonato Brasileiro da Série C. Por muito pouco, o Ferrão não conseguiu o acesso para a Série B no ano seguinte, ficando na 5ª colocação no Octogonal Final disputado com jogos de ida e volta. Confira abaixo a sequência de jogos históricos entre Ferroviário e Bahia:

Jogo 01: 13/08/1939 – Ferroviário 3×7 Bahia – Amistoso – Campo do Prado
Jogo 02: 21/07/1940 – Ferroviário 4×2 Bahia – Amistoso – Campo do Prado
Jogo 03: 07/08/1941 – Ferroviário 4×2 Bahia – Amistoso – Campo do Prado
Jogo 04: 17/11/1946 – Ferroviário 3×6 Bahia – Amistoso – PV
Jogo 05: 14/08/1949 – Ferroviário 0x3 Bahia – Amistoso – PV
Jogo 06: 02/10/1955 – Ferroviário 1×0 Bahia – Amistoso – PV
Jogo 07: 09/06/1959 – Ferroviário 0x0 Bahia – Amistoso – PV
Jogo 08: 18/09/1963 – Ferroviário 1×1 Bahia – Amistoso – PV
Jogo 09: 07/11/1964 – Ferroviário 1×3 Bahia – Torneio do América – PV
Jogo 10: 13/09/2006 – Bahia 2×1 Ferroviário – Brasileiro Série C – Fonte Nova
Jogo 11: 27/09/2006 – Ferroviário 1×1 Bahia – Brasileiro Série C – PV
Jogo 12: 22/10/2006 – Bahia 4×1 Ferroviário – Brasileiro Série C – Fonte Nova
Jogo 13: 15/11/2006 – Ferroviário 7×2 Bahia – Brasileiro Série C – PV

FERRÃO BATE CONFIANÇA NOS PENAIS E VAI PRA COPA DO NORDESTE

No Campeonato Brasileiro de 1997, o Ferroviário passou do Confiança nos pênaltis em jogo memorável realizado, num domingo de manhã, no Elzir Cabral. Ontem, o fato se repetiu, dessa vez em Aracaju pela fase preliminar da Copa do Nordeste. Acima, você confere o vídeo dos penais que terminaram com o placar de 5×4. Ciel, Mattheus Silva, Matheus Lima, Fabão e Roni Lobo converteram suas cobranças para o Ferrão. O zagueiro Éder Lima desperdiçou a sua. Depois de passar por Asa de Arapiraca e Confiança/SE, o Tubarão da Barra volta a disputar a fase de grupos da Copa do Nordeste depois de 5 anos. O time coral vai enfrentar o Bahia, ABC, Campinense, Ceará, Náutico, Sergipe, CSA e Santa Cruz, além de faturar cerca de 2 milhões de Reais em cotas de TV. Considerando que na edição de 2022, o Ferroviário Atlético Clube foi eliminado logo na fase preliminar para o Floresta em novembro do ano anterior, a edição de 2023 será a sétima participação coral na principal competição que envolve equipes nordestinas. Muito antes da existência da Liga do Nordeste, o Ferroviário teve duas participações no antigo Nordestão (1968 e 1970) e quatro participações na Copa do Nordeste (1997, 1999, 2018 e 2022).

REGISTRO DA DISPUTA DE PÊNALTIS ENTRE FERRÃO E ASA DE ARAPIRACA

Depois de 43 anos, Ferroviário e Asa de Arapiraca voltaram a se enfrentar. Após um empate em 1×1 no tempo normal, o regulamento da fase preliminar da Copa do Nordeste 2023 previa a disputa de pênaltis para decidir quem seguiria no sonho de entrar na fase de grupos da competição. O Ferrão bateu o Asa por 4×3 para delírio dos torcedores presentes ao Presidente Vargas. Após a sequência das cinco cobranças iniciais, o placar continuou empatado em 3×3. Ciel e Felipe Guedes desperdiçaram suas cobranças para o Ferrão, enquanto Mattheus Silva, Éder Lima e Thiaguinho converteram as suas. Nas cobranças alternadas, o experiente Lúcio Maranhão perdeu para o Asa e o zagueiro Roni Lobo fez o gol que sacramentou o triunfo por 4×3. O Ferroviário não vencia uma disputa de pênaltis desde o jogo do acesso contra o Campinense na Série D do Brasileiro de 2018. Desde então, o time coral havia perdido 3 decisões nos penais para o Caucaia, na Taça Valdemar Caracas em 2019, para o América/MG na Copa do Brasil em 2021 e para o Floresta na fase preliminar da Copa do Nordeste de 2022, disputada em novembro de 2021.