
Ele jogou pela primeira vez pelo Ferroviário no dia 13 de outubro de 1991. Entrou durante um clássico contra o Fortaleza, no Castelão, substituindo um centroavante baiano de nome Paulo César. Foram apenas 5 jogos com a camisa coral naquele breve período. Estamos falando do meia esquerda Cássio, à época com 22 anos de idade, oriundo do CSA de Maceió. Menos de três anos depois, o jogador ganharia as manchetes nacionais em decorrência de um fato trágico. No feriado de 12 de outubro de 1994, ele teve uma discussão com o então presidente do CSE de Alagoas e acabou assassinado a tiros no sertão do estado. Cássio tinha 25 anos e exigia sua liberação para poder ir para João Pessoa a fim de acompanhar o nascimento de seu primeiro filho. Testemunhas relataram à época que o presidente do CSE atirou primeiro nos dois joelhos do jogador, que chegou a implorar para não ser morto. Em seguida, Cássio tomou um tiro fatal no pescoço. Em 1994, a maioria dos atletas ainda era propriedade fixa dos clubes através do nefasto instituto juridico chamado de “Passe“, que terminou extinto com o advento da Lei Pelé, poucos anos depois. Quando veio para o Ferrão, o meia Cássio foi contratado pelo diretor Carlos Alberto Mota, como afirmava a matéria.