CANAL DO FERRÃO TRANSMITIU AO VIVO A NOITE DE AUTÓGRAFOS

Na terça-feira passada, dia 28, o Canal do Ferrão transmitiu ao vivo a noite de autógrafos da 2ª edição do Almanaque do Ferrão, promovida pelo Memofut e pelo Shopping Benfica. Acima, você pode conferir a gravação que foi registrada para posteridade e que reuniu vários nomes importantes na história coral, com os depoimentos dos ex-atletas Cícero Capacete, Facó, Alves, Marcelino, entre outros convidados chamados para entrevistas durante a transmissão pela Internet, como o diretor de marketing Chateaubriand Arrais Filho, o jornalista Bruno Balacó, o presidente Hilton Oliveira Junior, do Memofut, e David Lopes, auxiliar técnico do Ferroviário na memorável campanha do vice-campeonato estadual de 2017. Na ocasião, os presentes puderam adquirir a obra de 432 páginas com toda a trajetória coral em 90 anos de gloriosa história. O Almanaque do Ferrão continua disponível aos interessados na seção “comprar” deste blog, via PIX ou Cartão de Crédito, e a entrega é imediata para Fortaleza e qualquer parte do país.

PROGRAMA MAESTROS DA BOLA RECEBEU O EX-ATACANTE FACÓ

Orlando Facó foi um centroavante de destaque no Ferroviário no final da década de 1960. Embora tenha sido forjado nas categorias de base do Fortaleza, foi no Tubarão da Barra que o ex-atacante viveu ótimos momentos no futebol cearense, participando das conquistas estaduais nas temporadas de 1968 e 1970. No mês passado, Facó foi o convidado do programa Maestros da Bola, com o apresentador João Paulo Quintela, e recordou seus momentos no futebol e até mesmo falou de política, visto que foi prefeito da cidade de Beberibe. Nos vídeos do programa, destacados agora nessa postagem, é possível perceber o carinho do ex-centroavante pelo Ferroviário Atlético Clube, ele que recentemente podia ser facilmente encontrado nas cadeiras especiais do PV, prestigiando os jogos e torcendo pelo Ferrão no Campeonato Brasileiro desse ano. Facó fez 74 jogos e marcou 33 gols com a camisa do Ferrão em duas passagens intercaladas por uma trajetória de sucesso do atleta no Santa Cruz/PE, onde também teve excelente passagem. Assista os dois vídeos e recorde a história de um grande nome coral na história do futebol cearense de uma maneira geral.

MARCELINO E OS 15 JOGOS QUE SELARAM O RECORDE HISTÓRICO

Marcelino entrou em campo 15 vezes até sofrer o gol que decretou seu recorde histórico em 1973

A longa série sem sofrer gols de Marcelino durou quase 15 jogos e começou no dia 18 de fevereiro de 1973, quando o Ferrão venceu o Quixadá por 4×0, no PV, e o arqueiro selou seus primeiros 90 minutos sem sofrer gols. Uma semana antes, o ex-coral Facó, vestindo a camisa do Maguari, havia marcado um tento em cima do goleiro do Ferrão, exatamente no último minuto do jogo que marcou a rodada inaugural do Campeonato Cearense. Com o passar das rodadas e a promessa da direção coral em dar-lhe um Fusca 0 Km em caso de quebra do recorde nacional, Marcelino viu seu sonho frustrado, novamente contra o Maguari, quando o atacante Ibsen marcou um gol e em seguida, pediu desculpas por estragar o sonho do goleiro coral. Foram quase 4 meses sem ir buscar a bola no fundo das redes em partidas que envolveram 4 clássicos contra Ceará e Fortaleza, além de jogos em Sobral e Juazeiro do Norte. Aos 35 minutos do 1º tempo, no dia 10 de Junho de 1973, Marcelino sofreu um gol de Ibsen, novamente contra o Maguari, naquele que já era o 15º jogo da série sem sofrer gols, totalizando os históricos 1.295 minutos que foram eternizados na trajetória do lendário goleiro. No Brasil, o feito de Marcelino é a quarta melhor marca até os dias de hoje e o fato mereceu destaque na revista Placar na edição de 15/6/1973. No futebol cearense, nenhum outro sequer chegou perto de bater seu recorde e já se vão 50 anos desde então. Eis a trajetória de Marcelino rumo ao glorioso feito:

Jogo 01 – 18/02/1973 – Ferroviário 4×0 Quixadá – PV – Camp. Cearense – 90 min
Jogo 02 – 25/02/1973 – Ferroviário 2×0 Calouros – PV – Camp. Cearense – 90 min
Jogo 03 – 11/03/1973 – Guarany 0x2 Ferroviário – Junco – Camp. Cearense – 90 min
Jogo 04 – 25/03/1973 – Ferroviário 1×0 Fortaleza – PV – Camp. Cearense – 90 min
Jogo 05 – 28/03/1973 – Ferroviário 0x0 Icasa – PV – Camp. Cearense – 90 min
Jogo 06 – 04/04/1973 – Ferroviário 4×0 Tiradentes – PV – Camp. Cearense – 90 min
Jogo 07 – 08/04/1973 – Ferroviário 0x0 Ceará – PV – Camp. Cearense – 90 min
Jogo 08 – 15/04/1973 – Ferroviário 1×0 América – PV – Camp. Cearense – 90 min
Jogo 09 – 25/04/1973 – Ferroviário 0x0 Maguari – PV – Camp. Cearense – 90 min
Jogo 10 – 06/05/1973 – Ferroviário 2×0 Ceará – PV – Camp. Cearense – 90 min
Jogo 11 – 13/05/1973 – Ferroviário 0x0 Fortaleza – PV – Camp. Cearense – 90 min
Jogo 12 – 20/05/1973 – Icasa 0x1 Ferroviário – Romeirão – Camp. Cearense – 90 min
Jogo 13 – 27/05/1973 – Ferroviário 1×0 Guarani – PV – Camp. Cearense – 90 min
Jogo 14 – 02/06/1973 – Ferroviário 2×0 Quixadá – PV – Camp. Cearense – 90 min
Jogo 15 – 10/06/1973 – Ferroviário 1×2 Maguari – PV – Camp. Cearense – 35 min

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LANÇADO LIVRO EM HOMENAGEM AO GOLEADOR PACOTI

Amigos do quixadaense Pacoti organizaram o livro em memória do grande artilheiro cearense

Ele merecia um livro, pois foi um verdadeiro gigante em seu tempo como atleta. Falecido em novembro de 2021, o eterno goleador Pacoti recebeu uma bela homenagem por parte de três amigos que decidiram lançar uma publicação para eternizar fatos e fotos de um dos maiores jogadores que o futebol cearense já produziu. Ontem, na Praça do Ferreira, reduto querido do saudoso goleador durante toda sua aposentadoria, uma breve cerimônia marcou o lançamento em Fortaleza da obra “Pacoti O Homem Goal”, organizado por João Eudes Costa, Airton Almeida Monteiro e Edvardo Moraes Vavá. O livro traz textos diversificados e escritos com amor por privilegiados autores. A nova publicação pode ser adquirida ao preço de 40 Reais, na própria Praça do Ferreira, mais especificamente na banca O Paixão, um querido amigo do ex-jogador do Ferroviário, Vasco/RJ, Sporting de Portugal, entre outros.

Velhos companheiros, amigos e ex-jogadores prestigiaram o lançamento do livro na Praça do Ferreira

Sem muito alarde, os amigos de Pacoti se reuniram na manhã de ontem defronte a banca O Paixão e com um caixa de som e microfone prestaram homenagem ao saudoso Pacoti. Velhos companheiros relembraram brevemente fatos pitorescos vivivos ao lado do grande artilheiro. Três ex-jogadores do Ferroviário compareceram ao evento conforme ilustra a foto acima, da esquerda para a direita: o ex-atacante Facó, o craque Marcos do Boi e o eterno zagueiro coral Luiz Paes. Pacoti é considerado o maior ídolo da história do Ferroviário Atlético Clube e viverá para sempre na memória coral. Agora, as páginas do primeiro livro sobre sua vida e carreira reforçam ainda mais a grandeza histórica do saudoso e inesquecível goleador.

FORMAÇÃO CORAL NO INÍCIO DO CAMPEONATO CEARENSE DE 1970

Ferroviário Atlético Clube em março de 1970 no Presidente Vargas – Em pé: Breno, Luiz Paes, Simplício, Marcelino, Gomes e Louro; Agachados: Mano, Paulo Velozo, Facó, Edmar e Zé Luiz

O registro acima mostra a onzena do Tubarão da Barra ainda no terceiro jogo da inesquecível campanha do Estadual de 1970. Depois de um empate na estreia com o Quixadá, fora de casa, em 0x0, e uma goleada em cima do América por 4×1, o Ferroviário recebia o Guarany de Sobral no PV. Mesmo com o apoio de 4.655 pagantes, o time coral não passou de um empate em 1×1 no placar. Edmilson abriu o escore para o time sobralense e o craque Coca Cola, que saiu do banco em substituição à Simplício, empatou o jogo. No decorrer da competição, que só foi encerrada do mês de outubro com o título coral, alguns jogadores importantes foram sendo agregados ao elenco, como o craque Amilton Melo, o atacante Alísio e o goleiro Aloísio Linhares. O Ferrão teve três treinadores na temporada: Fernando Cônsul, Alexandre Nepomuceno e o ex-atleta coral Vicente Trajano, que comandou a equipe interinamente em uma partida contra o Calouros do Ar. A inesquecível campanha coral teve 23 jogos ao todo e o zagueiro Gomes foi o único que atuou em todas as partidas. Entre os goleiros, o lendário Marcelino jogou 10 partidas e o já consagrado Aloísio Linhares esteve presente em 12 jogos. O jovem Neném defendeu o arco coral em um jogo daquela campanha. Na imagem, destaque também para os atacantes Facó e Zé Luiz, além do lateral Louro, cria do Fortaleza, que retornava ao futebol cearense depois de uma passagem pelo Corinthians/SP.

JOGO ENTRE HOMÔNIMOS NOS 100 ANOS DAS ESTRADAS DE FERRO

Facó: gol na Ilha do Retiro em 1970

Há exatos 50 anos, no dia 17 de novembro de 1970, o Ferroviário foi até Recife enfrentar o seu homônimo pernambucano pela primeira vez na história. Era um amistoso comemorativo alusivo ao centenário de fixação das “estradas de ferro” no território brasileiro. O jogo foi organizado pela RFFSA e aconteceu na Ilha do Retiro, estádio de propriedade do Sport/PE. Abelardo Machado apitou a partida, que terminou empatada em 2×2. Alísio e Facó marcaram para o Ferrão, enquanto Fernando Camutanga fez os dois gols da equipe de Pernambuco. Dirigido pelo treinador Alexandre Nepomuceno, o Tubarão da Barra formou nesse jogo festivo com o futebol de Aloísio Linhares, Esteves, Luiz Paes, Gomes e Eldo; Coca Cola, Edmar e Simplício (Dema); Amilton Melo, Paulo Velozo (Facó) e Alísio. O Ferroviário/PE jogou com Holanda, Paulo Alves, Luís, Clóvis e Dito; Zé Carlos e Mário; Agapito, Tico, Fernando Camutanga e Vavá. Depois desse amistoso, as duas equipes se enfrentaram mais três vezes na década de 1970, sendo dois jogos oficiais pelo campeonato brasileiro e outro amistoso. Além do Ferroviário pernambucano, o Ferrão enfrentou as seguintes equipes de origem ferroviária ao longo da história: o Ferroviário de Sobral, Ferroviário/PI, Ferroviário/MA, Ferroviário/RN e Ferroviário/RO.

FORMAÇÃO RARA COM DOIS LATERAIS ESQUERDOS E FACÓ NO ANO DE 1968

Ferroviário Atlético Clube em fevereiro de 1968 – Em pé: Jurandir, Douglas, Gomes, Roberto Barra Limpa, Coca Cola e Barbosa; Agachados: Lucinho, João Carlos, Facó, Edmar e Paraíba

Mais um retrato histórico pouco comum do Ferrão. Foto tirada no dia 10 de fevereiro de 1968, no Estádio Elzir Cabral, antes de um amistoso preparatório contra o time amador da Tuna Luso de Fortaleza. O árbitro do jogo foi Daniel Barbosa, figura simpática que até hoje circula nos estádios cearenses em dias de futebol como membro de quadros móveis. Onde está a raridade da imagem? Ela mostra o time escalado com dois laterais esquerdos: Roberto Barra Limpa e Barbosa. Nesse jogo, Roberto atuou improvisado na lateral direita. O goleador Facó com a camisa do Ferrão em 1968 também é coisa rara, pois alguns dias depois ele foi marcar seus gols no Santa Cruz/PE, onde brilhou por duas temporadas. Na partida em questão, o time coral fez 7×1 no adversário, já esboçando praticamente a base da equipe que conquistou brilhantemente, cinco meses depois, o título estadual invicto daquela temporada. Até hoje no futebol cearense, nenhuma outra equipe repetiu tal feito. O goleiro Douglas Albuquerque virou depois dono de uma construtora e no bicampeonato estadual 1994/1995 foi uma figura importantíssima na função de diretor de futebol. Facó foi prefeito da cidade de Beberibe algumas vezes e sempre se destacou como grande desportista. Roberto Barra Limpa foi assassinado. Alguns dessa imagem já foram morar no andar de cima. Detalhe também para a bela camisa coral, utilizada com frequência no final da década de 1960 e início dos anos 1970.

ENTREVISTA NA TV SOBRE O LANÇAMENTO DO ALMANAQUE

Evento de lançamento do Almanaque do Ferrão no Náutico Atlético Cearense em 2013

Foi no dia 25 de Junho de 2013. A versão impressa do Almanaque do Ferrão foi lançada no salão nobre do Náutico Atlético Cearense diante de um bom número de torcedores, desportistas, jornalistas e ex-jogadores corais, como Mazinho Loyola, Pacoti e Facó. Passado esse período, alguns poucos exemplares ainda existem disponíveis da tiragem única de 2.000 exemplares. Em alusão ao aniversário do livro, recorde nos vídeos abaixo a reprise da participação de Evandro Ferreira Gomes, autor da obra, no programa de televisão ´Trem Bala`, veiculado pela TV O Povo poucas horas antes do evento, explicando o processo de pesquisa e falando sobre várias curiosidades da história coral.

PROGRAMA OFICIAL DE RÁDIO DO FERRÃO COMPLETA 150 EDIÇÕES

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Equipe atual da Rádio Ferrão em meio aos gestores da parceira Buy Soccer e novos jogadores

O programa radiofônico de maior longevidade na história do Ferroviário chegou a 150 edições nessa semana. Denominado de Rádio Ferrão, o semanário coral atualmente vai ao ar às segundas-feiras, de 21h às 22h30, pela Ceará Rádio Clube 1200 AM de Fortaleza, e tem contado com a sempre competente apresentação do radialista Saulo Tavares, desde a primeira edição do programa em outubro de 2007. Sua fase de maior longevidade durou até fevereiro de 2010, retornando ao ar no final de 2013 e indo até meados do ano seguinte. Voltou à programação da emissora em outubro de 2015 para deleite dos torcedores corais. Na semana passada, os gestores da empresa paulista Buy Soccer participaram ao vivo e anunciaram novidades para o setor de futebol do Ferrão, uma delas o retorno do goleiro Camilo para as disputas da segunda divisão cearense.

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Ex-presidente José Rego Filho ao vivo no programa apresentado em 19 de outubro de 2008

Ao longo do tempo, várias personalidades importantes passaram pela Rádio Ferrão como dirigentes, ex-presidentes, ex-diretores, ex-atletas e novos jogadores recém contratados para o Ferroviário Atlético Clube. Nomes como José Rego Filho, Ruy do Ceará, Ribamar Soares, Carlos Mesquita, Facó, Marcelino, Gilmar Silva, Fernando Polozzi, Joel Cornelli, Marcelo Silva, Oliveira Canindé, Armando Desessards, Edmar, Robério, Mirandinha, CavalheiroWilson, Clébson, Jéfferson, Tiago Gasparetto, Aldemir, Renato Rocha, Evaldo Lima, Valdemar Caracas, entre outros, abrilhantaram o programa coral com informações e novidades importantes acerca do cotidiano do clube.

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Rádio Ferrão com o ex-jogador Mirandinha no antigo estúdio da emissora em julho de 2008

Tradicionalmente, a Rádio Ferrão tem mantido as principais seções que consolidaram a estrutura original do programa, tais como a realização de perguntas que valem prêmios para os ouvintes, sorteios, recordação de jogos antigos através da vinheta ´Túnel do Tempo´, entre outras atrações. Chegando agora ao expressivo número de 150 edições levadas ao ar, o que mais o torcedor do Ferroviário deseja é que outras 150 se sucedam no futuro sempre com a mesma qualidade e interação. Vida longa à Rádio Ferrão!

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Treinador Joel Cornelli numa das últimas edições da primeira fase em fevereiro de 2010

GOL DA VITÓRIA DO SANTA CRUZ/PE SAIU DA CABEÇA DE UM EX-CORAL

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Bruno Moraes sobe de cabeça para marcar o gol da vitória do Santa Cruz na noite de ontem

Ele foi destaque no Almanaque do Ferrão em postagem de maio desse ano quando sagrou-se campeão pela Ferroviária de Araraquara. Ontem, o ex-atacante coral Bruno Moraes marcou seu primeiro gol com a camisa do Santa Cruz/PE, aos 28 minutos do 2º tempo, que selou a vitória do tricolor pernambucano por 2×1 em cima do América/MG, em mais um jogo válido pela Série B do campeonato brasileiro. O atacante está atualmente com 26 anos e defendeu o Ferroviário na temporada de 2012, quando assinalou 3 gols em 8 jogos disputados. Bruno Moraes chegou para defender o Santa Cruz de Recife no mês de julho e já começa a honrar a camisa de número 9 do time de maior torcida em Pernambuco, à exemplo do que fizeram os jogadores Facó, em 1968, e Mazinho Loyola, em 1990, dois exemplos de ex-jogadores do Ferrão que tiveram o privilégio de vestir também a camisa coral do Santa Cruz em suas carreiras. Parabéns, Bruno!