Foto histórica: o camisa 10 do Maguari chuta e sacramenta a marca de 1.295 minutos de Marcelino
A fotografia acima é um verdadeiro colírio de exatos 50 anos passados. Apesar de ser um gol marcado contra o Ferroviário, na trave do PV que fica para o lado do 23º Batalhão de Caçadores do Exército Brasileiro, o ângulo frontal da imagem ilustra bem o lance da partida em que Ibsen, camisa 10 do Maguari, chuta e vence a atenção do goleiro Marcelino. A bola no fundo do gol é o retrato cruel do acontecimento: estava quebrada a sequência de quase 15 jogos sem sofrer gols do goleiro do Ferrão, perpetuando assim, a partir daquele momento, a marca histórica de 1.295 minutos que celebra seu cinquentenário nesse dia 10 de junho. Naquela data, um domingo de 1973, o Ferroviário sofria sua primeira derrota no Campeonato Cearense e Marcelino viu o sonho de quebrar o recorde de Jorge Reis cair por terra. Muito já foi escrito neste blog sobre o recorde do arqueiro coral, ele próprio já deu seu depoimento em áudio e vídeo sobre o lance, mas faltava uma imagem que fosse capaz de eternizar aquele instante. E ela estava guardada nas poeiras dos arquivos do Jornal O Povo durante todo esse tempo. No aniversário de 50 anos desse grande feito, parabéns Marcelino! Parabéns Ferroviário!
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Trecho da coluna Confidencial, do jornalista Alan Neto, um dia depois do recorde do goleiro Marcelino
Ibsen havia sido companheiro de Marcelino no próprio Ferroviário entre 1969 e 1971. Dois anos depois, defendendo a camisa do Maguari, coube ao ex-companheiro decretar o fim do sonho do goleiro coral, que perseguia o recorde até então existente: 1.604 minutos do goleiro Jorge Reis. Marcelino conhecia bem Jorge Reis, pois foram companheiros de clube na Portuguesa/RJ. Se antes disputavam a camisa de Nº 1 da tradicional equipe carioca, naquele período de 1973 estavam disputando as páginas da história. Faltaram 310 minutos para Marcelino ultrapassá-lo em seu feito, ou seja, mais três partidas sem tomar gols e alguns minutos do quarto jogo na sequência da competição. Ibsen se aproveitou de um momento de desatenção do arqueiro, fez o gol e foi pedir desculpas ao ex-companheiro, algo inusitado no futebol. A torcida do Ferroviário Atlético Clube, de pé, aplaudiu seu goleiro, conforme ilustra acima o trecho da coluna Confidencial, do jornalista Alan Neto, no jornal O Povo do dia seguinte. O público pagante foi da ordem de 3.397 pessoas naquela tarde memorável no PV, verdadeiras testemunhas oculares da história. Há 50 anos.
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Homenagem boa é aquela que é realizada com o homenageado em vida. Na semana em que o recorde histórico do ex-goleiro Marcelino completa 50 anos, o Ferroviário Atlético Clube entregou uma placa comemorativa ao cinquentenário do grande feito, até hoje simplesmente imbatível no futebol cearense. A placa foi entregue ao ex-arqueiro coral numa rápida cerimônia realizada no memorial de troféus do clube, no Estádio Elzir Cabral, local onde Marcelino se dirigia diariamente entre 1969 e 1976, período em que defendeu as cores do Tubarão da Barra. O goleiro Douglas e o diretor de marketing Chateaubriand Arrais Filho fizeram as honras da casa e passaram para as mãos de Marcelino a placa de 50 anos da grande marca.
Placa alusiva ao cinquentenário do recorde de 1.295 minutos entregue ao ex-goleiro Marcelino
Além da cerimônia de entrega da placa, Marcelino passeou pelas dependências do Estádio Elzir Cabral e conversou com atletas e comissão técnica do atual elenco coral. Marcelino prometeu retornar ao clube para entregar também uma placa para o goleiro Douglas caso seu recorde seja um dia batido. No momento da promessa, Douglas registrava quase 500 minutos sem sofrer gols nos jogos da Série D do Campeonato Brasileiro. “Faltam muitos jogos ainda para chegar no meu recorde, mas ele tem todas as condições de conseguir porque se trata de um excelente goleiro“, disse Marcelino sobre o paredão Douglas, que está no clube desde o final do ano passado.
Marcelino com a comissão técnica do Ferrão: treinador Paulinho Kobayashi e preparador Tinho
Marcelino também fez questão de tirar fotos com dois representantes da comissão técnica do Ferroviário. O treinador Paulinho Kobayashi e o preparador de goleiros Tinho conversaram com o ex-goleiro coral e ficaram conhecendo um pouco do grande feito do ex-arqueiro que conseguiu ultrapassar quase 15 jogos sem sofrer gols no Estadual de 1973. Aos 76 anos de idade, Marcelino se despediu da Barra do Ceará quando o treino dos atuais profissionais começou e ele confessou ao deixar o gramado do Elzir Cabral: “Não tem como negar que bate uma saudade do tempo que eu jogava aqui“. Depois, Marcelino retornou para sua residência levando sua merecida placa.
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Marcelino entrou em campo 15 vezes até sofrer o gol que decretou seu recorde histórico em 1973
A longa série sem sofrer gols de Marcelino durou quase 15 jogos e começou no dia 18 de fevereiro de 1973, quando o Ferrão venceu o Quixadá por 4×0, no PV, e o arqueiro selou seus primeiros 90 minutos sem sofrer gols. Uma semana antes, o ex-coral Facó, vestindo a camisa do Maguari, havia marcado um tento em cima do goleiro do Ferrão, exatamente no último minuto do jogo que marcou a rodada inaugural do Campeonato Cearense. Com o passar das rodadas e a promessa da direção coral em dar-lhe um Fusca 0 Km em caso de quebra do recorde nacional, Marcelino viu seu sonho frustrado, novamente contra o Maguari, quando o atacante Ibsen marcou um gol e em seguida, pediu desculpas por estragar o sonho do goleiro coral. Foram quase 4 meses sem ir buscar a bola no fundo das redes em partidas que envolveram 4 clássicos contra Ceará e Fortaleza, além de jogos em Sobral e Juazeiro do Norte. Aos 35 minutos do 1º tempo, no dia 10 de Junho de 1973, Marcelino sofreu um gol de Ibsen, novamente contra o Maguari, naquele que já era o 15º jogo da série sem sofrer gols, totalizando os históricos 1.295 minutos que foram eternizados na trajetória do lendário goleiro. No Brasil, o feito de Marcelino é a quarta melhor marca até os dias de hoje e o fato mereceu destaque na revista Placar na edição de 15/6/1973. No futebol cearense, nenhum outro sequer chegou perto de bater seu recorde e já se vão 50 anos desde então. Eis a trajetória de Marcelino rumo ao glorioso feito:
Jogo 01 – 18/02/1973 – Ferroviário 4×0 Quixadá – PV – Camp. Cearense – 90 min Jogo 02 – 25/02/1973 – Ferroviário 2×0 Calouros – PV – Camp. Cearense – 90 min Jogo 03 – 11/03/1973 – Guarany 0x2 Ferroviário – Junco – Camp. Cearense – 90 min Jogo 04 – 25/03/1973 – Ferroviário 1×0 Fortaleza – PV – Camp. Cearense – 90 min Jogo 05 – 28/03/1973 – Ferroviário 0x0 Icasa – PV – Camp. Cearense – 90 min Jogo 06 – 04/04/1973 – Ferroviário 4×0 Tiradentes – PV – Camp. Cearense – 90 min Jogo 07 – 08/04/1973 – Ferroviário 0x0 Ceará – PV – Camp. Cearense – 90 min Jogo 08 – 15/04/1973 – Ferroviário 1×0 América – PV – Camp. Cearense – 90 min Jogo 09 – 25/04/1973 – Ferroviário 0x0 Maguari – PV – Camp. Cearense – 90 min Jogo 10 – 06/05/1973 – Ferroviário 2×0 Ceará – PV – Camp. Cearense – 90 min Jogo 11 – 13/05/1973 – Ferroviário 0x0 Fortaleza – PV – Camp. Cearense – 90 min Jogo 12 – 20/05/1973 – Icasa 0x1 Ferroviário – Romeirão – Camp. Cearense – 90 min Jogo 13 – 27/05/1973 – Ferroviário 1×0 Guarani – PV – Camp. Cearense – 90 min Jogo 14 – 02/06/1973 – Ferroviário 2×0 Quixadá – PV – Camp. Cearense – 90 min Jogo 15 – 10/06/1973 – Ferroviário 1×2 Maguari – PV – Camp. Cearense – 35 min
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Ferroviário Atlético Clube na tarde do dia 10 de Junho de 1973 – Em pé: Celso, Marcelino, Vicente, Ivan Silva, Cândido e Grilo; Agachados: Zé Dias, Luizinho, Amilton Melo, Simplício e Jeová.
A fotografia acima é raríssima e foi tirada cerca de 40 minutos antes de acontecer um fato histórico no futebol cearense. Utilizando uma camisa listrada com padrão um tanto quanto diferenciado, o Ferroviário entrou em campo no PV contra o Maguari e o goleiro Marcelino seguia para sua 15ª partida sem sofrer gols no Campeonato Cearense de 1973. Aos 35 minutos do 1º tempo, o ex-coral Ibsen marcou o primeiro gol do jogo e derrubou a invencibilidade de nosso arqueiro. Exatamente nessa semana, completamos 50 anos desse fato e até hoje, nenhum outro goleiro conseguiu derrubar a marca estabelecida de 1.295 minutos no futebol cearense. Em âmbito nacional, o feito de Marcelino persiste sendo a quarta melhor marca no Brasil e vasto material em vídeo e áudio já foi destacado aqui no blog nos últimos anos. O cinquentenário do feito de Marcelino tem recebido várias homenagens no meio desportivo, na Câmara Municipal de Fortaleza e até na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. O Ferroviário também reservou sua homenagem ao ex-goleiro exatamente para a semana de aniversário do grande recorde e o Almanaque do Ferrão preparou uma série de postagens para eternizar em detalhes o grande feito de Marcelino. De hoje até o dia 10 de Junho, data exata dos 50 anos do recorde, prepare-se para amplo conteúdo por aqui sobre esse assunto que muito orgulha o clube e o torcedor coral.
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Melhor goleiro de 2023 com o goleiro recordista de 1973: Douglas e Marcelino juntos em evento
Douglas e Marcelino juntos. Isso mesmo, a união de goleiros do Ferroviário Atlético Clube com cinco décadas de distância em termos de geração ocorreu ontem à noite no salão de eventos do Shopping Benfica. O evento organizado pelo radialista Hilton Oliveira Junior chegou a sua oitava edição e premiou os melhores do Campeonato Cearense de 2023, encerrado na semana passada. Douglas foi escolhido o ´Melhor Goleiro` da competição. Nos bastidores, o atual arqueiro coral conheceu Marcelino, que também estava sendo homenageado na qualidade de ´Ídolo do Passado` em alusão a seu extraordinário recorde histórico de 1.295 minutos sem sofrer gols, que completa 50 anos na atual temporada. Por algumas horas, 1973 e 2023 caminharam lado a lado na noite memorável de ontem. Falando ao microfone, Marcelino mandou o recado para Douglas: “Eu quero que você quebre o meu recorde” em meio aos aplausos de mais de uma centena de presentes. E viva o Ferrão!
Ferroviário Atlético Clube em março de 1970 no Presidente Vargas – Em pé: Breno, Luiz Paes, Simplício, Marcelino, Gomes e Louro; Agachados: Mano, Paulo Velozo, Facó, Edmar e Zé Luiz
O registro acima mostra a onzena do Tubarão da Barra ainda no terceiro jogo da inesquecível campanha do Estadual de 1970. Depois de um empate na estreia com o Quixadá, fora de casa, em 0x0, e uma goleada em cima do América por 4×1, o Ferroviário recebia o Guarany de Sobral no PV. Mesmo com o apoio de 4.655 pagantes, o time coral não passou de um empate em 1×1 no placar. Edmilson abriu o escore para o time sobralense e o craque Coca Cola, que saiu do banco em substituição à Simplício, empatou o jogo. No decorrer da competição, que só foi encerrada do mês de outubro com o título coral, alguns jogadores importantes foram sendo agregados ao elenco, como o craque Amilton Melo, o atacante Alísio e o goleiro Aloísio Linhares. O Ferrão teve três treinadores na temporada: Fernando Cônsul, Alexandre Nepomuceno e o ex-atleta coral Vicente Trajano, que comandou a equipe interinamente em uma partida contra o Calouros do Ar. A inesquecível campanha coral teve 23 jogos ao todo e o zagueiro Gomes foi o único que atuou em todas as partidas. Entre os goleiros, o lendário Marcelino jogou 10 partidas e o já consagrado Aloísio Linhares esteve presente em 12 jogos. O jovem Neném defendeu o arco coral em um jogo daquela campanha. Na imagem, destaque também para os atacantes Facó e Zé Luiz, além do lateral Louro, cria do Fortaleza, que retornava ao futebol cearense depois de uma passagem pelo Corinthians/SP.
Em 2023, o recorde histórico do ex-goleiro Marcelino completa meio século. Referida marca já mereceu diversas postagens aqui no Almanaque do Ferrão, desde o recente absurdo equívoco proporcionado pela revista Placar, até entrevistas passadas de Marcelino na Internet ou no rádio. Dessa vez, ele foi destaque no Canal do Ferrão e prestou uma boa entrevista para o comunicador Wladimir Lenine. Acima, o leitor do blog pode conferir o espontâneo bate-papo com o ex-goleiro ocorrido na semana passada. Marcelino é uma lenda viva da história coral e deve merecer todas as homenagens possíveis, não apenas do Ferrão, mas também do futebol cearense.
Marcelino continua com a quarta melhor marca entre todos os goleiros do futebol brasileiro
No último final de semana, o experiente goleiro Alex Alves, do São Bernardo/SP, foi vazado em sua meta após uma longa minutagem sem sofrer gols na Série D do Campeonato Brasileiro. O gol do lateral André Krobel do Paraná/PR, de falta, quebrou o sonho do goleiro da equipe paulista, aos 19 minutos do primeiro tempo. Assim, Alex Alves alcançou a marca de 1.195 minutos. Apesar do esquecimento da Revista Placar e de outros sites, que insistem em replicar notícias equivocadas, o ex-goleiro coral Marcelino não foi alcançado em sua marca de 1.295 minutos, de 1973, e continua como o quarto principal recorde do futebol brasileiro. Confira abaixo a atualização das marcas com a minutagem alcançada pelo goleiro Alex Alves:
1º Lugar – Mazaropi – 1.816 minutos – Vasco da Gama/RJ – 1978 2º Lugar – Neneca – 1.636 minutos – Náutico/PE – 1974 3º Lugar – Jorge Reis – 1.604 minutos – Rio Branco/ES – 1971 4º Lugar – Marcelino – 1.295 minutos – Ferroviário/CE – 1973 5º Lugar – Zetti – 1.238 minutos – Palmeiras/SP – 1987 6° Lugar – Alex Alves – 1.195 minutos – São Bernardo/SP – 2022 7º Lugar – Jairo – 1.132 minutos – Corinthians/SP – 1978 8º Lugar – Emerson – 1.108 minutos – Paysandu/PA – 2016 9º Lugar – Altevir – 1.066 minutos – Athletico/PR – 1977 10º Lugar – Eli – 1.060 minutos – São Bernardo/SP – 1982
Suplemento Especial da Revista Placar encartado na edição de número 170 de 15 de Junho de 1973
Semana passada, a revista Placar atualizou a planilha com os maiores recordes dos goleiros com mais minutos em campo sem sofrer gols em toda a história do futebol brasileiro. De imediato, a publicação pegou o blog de surpresa com a exclusão do recorde do ex-goleiro Marcelino, que detém até hoje a maior marca da história do futebol cearense, com 1.295 minutos alcançados no Campeonato Cearense de 1973. Na ocasião, Marcelino tentava quebrar o feito do goleiro Jorge Reis, que curiosamente foi mantido no ranking atualizado da Placar. A façanha do ex-goleiro do Ferroviário foi amplamente divulgada nos periódicos da época, inclusive na própria revista Placar, no encarte intitulado “Suplemento Especial“, em sua edição de número 170, de 15/06/1973, com texto do jornalista Marcos Nunes, que trabalhava como correspondente da revista em Fortaleza. A matéria, inclusive, afirma a minutagem de forma equivocada, citando 1.395 minutos, quando na verdade foram cem minutos a menos. O feito de Marcelino completará meio século de existência em 2023.
Matéria da revista Placar, com texto de Marcos Nunes, falando sobre a longa minutagem de Marcelino
Acima, a matéria sobre a derrota do Ferroviário no jogo contra o Maguari que eternizou a marca de 1.295 minutos de Marcelino. Caso o goleiro coral quebrasse a marca de Jorge Reis, ele receberia um carro Fusca como premiação da diretoria do Tubarão da Barra. Faltaram 309 minutos para tal. Esperamos que a revista Placar corrija seu lamentável equívoco e atualize seu ranking histórico com a inclusão do feito do ex-goleiro do Ferroviário. Por dever de justiça e exatidão histórica, a incrível façanha de Marcelino é até hoje a quarta maior marca da história do futebol brasileiro e não pode ser negligenciada por equívocos jornalísticos de qualquer espécie. Assim, as referidas marcas emblemáticas obedecem corretamente a sequência abaixo.
1º Lugar – Mazaropi – 1.816 minutos – Vasco da Gama/RJ – 1978 2º Lugar – Neneca – 1.636 minutos – Náutico/PE – 1974 3º Lugar – Jorge Reis – 1.604 minutos – Rio Branco/ES – 1971 4º Lugar – Marcelino – 1.295 minutos – Ferroviário/CE – 1973 5º Lugar – Zetti – 1.238 minutos – Palmeiras/SP – 1987 6º Lugar – Jairo – 1.132 minutos – Corinthians/SP – 1978 7º Lugar – Emerson – 1.108 minutos – Paysandu/PA – 2016 8° Lugar – Alex Alves – 1.079 minutos – São Bernardo/SP – 2022 (*) 9º Lugar – Altevir – 1.066 minutos – Athletico/PR – 1977 10º Lugar – Eli – 1.060 minutos – São Bernardo/SP – 1982
(*) Alex Alves continua jogando pelo São Bernardo/SP na Série D de 2022 e pode aumentar sua marca em busca das cinco melhores colocações. Eis um fato a ser amplamente observado. Esperamos que após a performance de Alex Alves, a revista Placar atualize novamente seu ranking e não esqueça de incluir a performance do ex-goleiro Marcelino.