O MAIOR ROUBO DA HISTÓRIA DO FUTEBOL EM TODOS OS TEMPOS

Adilson Bahia cobra o pênalti e o assistente há poucos metros do lance disse que a bola não entrou

O treinador Francisco Diá declarou: “Estou no futebol há 25 anos e nunca tinha visto um gol de pênalti anulado. A arbitragem de hoje deveria sair aqui do estádio de camburão“. A revolta do técnico coral realça a ira dos torcedores sentida ontem no jogo contra o América/MG pela Copa do Brasil. Após empatar em 1×1 no tempo normal, com um gol do atacante Augusto marcado nos acréscimos do 2º tempo, o Ferrão foi para a disputa de pênaltis com seu adversário. O Coelho mineiro começou convertendo sua primeira cobrança. O centroavante Adilson Bahia efetuou a primeira batida coral e, após se chocar com o travessão, a bola quicou dentro do gol de forma clara e cristalina. O assistente Miguel Cataneo Ribeiro da Costa e o árbitro Vinícius Gonçalves Dias Araújo, ambos da Federação Paulista de Futebol, disseram que a bola não entrou. A sequência de penais prosseguiu e o time mineiro terminou vencendo por 3×2, quando o placar correto seria 3×3, o que obrigaria a batida de pênaltis alternados até se conhecer o vencedor do jogo. O erro custou ao caixa coral a entrada de, no mínimo, 1 milhão e 700 mil Reais. Quem vai arcar com o prejuízo do Ferrão? Lances semelhantes já aconteceram várias vezes no futebol, inclusive em jogos importantes de Copa do Mundo, porém acontecimento assim em cobrança de pênaltis é algo inédito no futebol brasileiro. É o caso de afirmar que testemunhamos simplesmente o maior roubo da história do futebol em todos os tempos.

AMÉRICA É O QUARTO ADVERSÁRIO DE MINAS GERAIS NA VIDA CORAL

Ferroviário joga pela segunda vez na história no Estádio Independência em Belo Horizonte

Em jogo válido pela segunda fase da Copa do Brasil 2021, o Ferroviário enfrenta o América Mineiro em Belo Horizonte. O Coelho é o quarto adversário mineiro na história coral. Antes do atual confronto, o Tubarão da Barra enfrentou o Cruzeiro/MG em partidas realizadas em 1970, 1978, 1981 e 1983, o Atlético/MG nos anos de 1981 e 2018, além do Ipatinga/MG no Campeonato Brasileiro de 2006. Outro detalhe sobre o confronto com o América é que esta é a quarta vez que o Ferroviário atua na cidade de Belo Horizonte, tendo anteriormente realizado dois jogos no Mineirão e um no Estádio Independência, local do confronto desse ano contra o Coelho mineiro. Até a data de hoje, somente dois jogadores deixaram sua marca atuando em Belo Horizonte: o volante Doca e o atacante Almir, ambos no Mineirão. O jogo contra o América/MG é decisivo e quem vencer passa para a terceira fase da Copa do Brasil desse ano. Em caso de empate, teremos uma disputa de pênaltis.

LULA PEREIRA ESTÁ DE VOLTA AO FERROVIÁRIO 23 ANOS DEPOIS

Antes tarde do que nunca! Depois de 23 longos anos, Lula Pereira está de volta ao Ferroviário. Recorde no vídeo acima duas matérias com o então treinador do clube durante o campeonato cearense de 1993, ele que foi um dos principais responsáveis pelo processo de reestruturação do Tubarão da Barra naquela ocasião, culminando com o bicampeonato coral nos dois anos seguintes. O Ferrão deu a Lula a primeira grande oportunidade como técnico de futebol e foi o pontapé inicial de uma vitoriosa carreira que envolveu times como Figueirense/SC, Bahia/BA, Flamengo/RJ, América/MG, etc. Na semana passada, ele acertou seu retorno, dessa vez na função de coordenador técnico, e tem tudo para emprestar novamente sua competência na missão de reestruturar o clube e colocar seu nome novamente na história coral, ajudando-o a retornar para a primeira divisão do futebol cearense. Mas, você recorda a passagem de Lula Pereira em 1993?

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Lula Pereira apostou na própria carreira ao deixar o Ceará e treinar o Ferroviário em 1993

Em março de 1993, ele tinha apenas 36 anos de idade quando aceitou o desafio de abandonar as categorias de base do Ceará e assumir um abalado e desmoralizado Ferroviário, que vinha de um revés histórico de 9×1 sofrido contra o próprio time alvinegro. Lula indicou novos reforços e reformatou o elenco coral dentro da competição. Nomes desconhecidos como Acássio, Clemer, Itamar, Narcízio, Branco, Zedivan, Lima, Márcio, entre outros, passaram a ser contratados e, em três meses, o Ferrão já chegava na final do segundo turno do campeonato cearense. Até agosto daquele ano, foram 28 jogos comandando o Tubarão da Barra, sendo 12 vitórias, 7 empates e 9 derrotas. Lula Pereira não deu títulos ao clube, mas devolveu-lhe a competitividade e – o mais importante – a honra de time grande que disputava pau a pau com seus principais rivais. Deixou o clube após o Estadual e construiu uma carreira vitoriosa. Que o ano de 2016 possa contar com tudo de positivo que aconteceu em 1993, pois será importante para o Ferroviário e para o futebol cearense em geral. O elo de ligação entre esses dois longos períodos na história responde certamente pelo nome de Lula Pereira.

GOL DA VITÓRIA DO SANTA CRUZ/PE SAIU DA CABEÇA DE UM EX-CORAL

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Bruno Moraes sobe de cabeça para marcar o gol da vitória do Santa Cruz na noite de ontem

Ele foi destaque no Almanaque do Ferrão em postagem de maio desse ano quando sagrou-se campeão pela Ferroviária de Araraquara. Ontem, o ex-atacante coral Bruno Moraes marcou seu primeiro gol com a camisa do Santa Cruz/PE, aos 28 minutos do 2º tempo, que selou a vitória do tricolor pernambucano por 2×1 em cima do América/MG, em mais um jogo válido pela Série B do campeonato brasileiro. O atacante está atualmente com 26 anos e defendeu o Ferroviário na temporada de 2012, quando assinalou 3 gols em 8 jogos disputados. Bruno Moraes chegou para defender o Santa Cruz de Recife no mês de julho e já começa a honrar a camisa de número 9 do time de maior torcida em Pernambuco, à exemplo do que fizeram os jogadores Facó, em 1968, e Mazinho Loyola, em 1990, dois exemplos de ex-jogadores do Ferrão que tiveram o privilégio de vestir também a camisa coral do Santa Cruz em suas carreiras. Parabéns, Bruno!