Quem é torcedor do Ferroviário certamente já ouviu falar do Padre Cajuaz. Foi ele quem rezou a missa de inauguração no campo da Barra do Ceará, no final dos anos 60. Participou com frequência de vários eventos litúrgicos ligados ao Tubarão da Barra e ajudou bastante sempre que solicitado. Porém, pouca gente lembra de sua passagem como diretor do Ferrão, quando literalmente tirou a batina e colocou a cartola de dirigente. Corria o ano de 1974 e o presidente coral, o ex-deputado estadual Aquiles Peres Mota, precisava de alguém para atuar no setor de futebol. Um belo dia, ao chegar na secretaria para pagar sua mensalidade de sócio, encontrou o diretor Haroldo Benevides e dele recebeu o convite para dividir as atribuições. Aos 42 anos, assumiu a função. Ajudou da sua maneira, principalmente trabalhando o psicológico dos atletas, com orientações e palavras de conforto diante dos anseios individuais e de um clima de trabalho que convivia permanentemente com atraso de salários e falta de condições adequadas. Dias difíceis, sem dúvida. Dias históricos. Anos depois, José Cajuaz abandonou de vez a batina. Dedicou-se à profissão de professor. Só uma coisa não mudou, o Ferroviário nunca deixou de ser seu time de coração.
Recordo desse fato. Foi um ano bastante complicado para as hostes corais já que o nosso ilustre deputado parecia nao estar nem ai para o Ferroviário. Nós não temos sorte com deputados. Recentemente passou um por lá e foi salve-se quem poder!!!
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Nosso FERRÃO sempre foi exemplo de paz; atraindo pessoas de bem para conviver com atletas e torcedores. Torcer sempre e fazer o bem indistintamente. Avante FERRÃO!!!!!
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