RECORDE A ÚLTIMA VEZ DE FERROVIÁRIO E SANTA CRUZ NO PV

Registro fotográfico do PV nos anos 1970 no mesmo período que Ferrão e Santa Cruz/PE duelaram

Essa semana tem Ferroviário x Santa Cruz/PE pela Copa do Nordeste. O jogo acontece no Estádio Presidente Vargas. A última vez que as duas equipes se enfrentaram no PV foi na distante temporada de 1974, vitória do Ferrão por 2×1, no Torneio Breno Vitoriano. Influenciado pela Copa do Mundo na Alemanha, o treinador Joacy Alencar alardeava na imprensa que o Ferroviário jogaria ao estilo do “carrossel holandês“. O Ferrão formou naquele 14 de Julho com o futebol de Marcelino, Perivaldo, Cândido, Tião e Eldo (Arimatéia); Joel Copacabana (Vicente), Dudé e Oliveira; Carlos Alberto (Marcos), Lula e Gaspar (Jeová). A equipe pernambucana, treinada por Lanzoninho, perdeu com Detinho, Orlando, Levir Culpi, Carlos Alberto e Botinha (Pedrinho); Givanildo, Erb e Zé Maria (Lima); Wilton, Paquito e Santos (Zé Carlos). O jovem atacante Carlos Alberto, que fazia sua estreia, e o também jovem meio campista Dudé marcaram para o Tubarão da Barra, enquanto Paquito descontou para o Santa Cruz. O jogou marcou também a estreia do experiente Joel Copacabana. O lateral direito Perivaldo fazia apenas sua terceira partida com a camisa do Ferrão. Anos depois, ele chegou à Seleção Brasileira. O tricolor pernambucano foi o campeão do Torneio Breno Vitoriano e levou a taça para Recife. Ferroviário e Santa Cruz se enfrentaram outras vezes depois no Estádio do Arruda, Arena Castelão e até no Domingão, mas nunca mais jogaram no PV. Chegou a vez do reencontro.

ÁUDIO RARO COM 4 GOLS DO FERRÃO NO CAMPEONATO CEARENSE DE 1974

O áudio acima resgata os 4 gols do Ferrão em jogo do Campeonato Cearense de 1974. Corria o 1º turno e o time coral fazia a estreia do treinador Gilvan Dias, ex-goleiro do próprio Ferroviário no final dos anos 1950. Mesmo em grave crise financeira, o Ferrão conseguiu contratar três jogadores experientes que se destacaram no Ceará: Jorge Costa, Samuel e Gaspar. Samuel era o que se podia chamar verdadeiramente de craque no futebol. A passagem dos três foi rápida pelo Ferroviário. No áudio recuperado acima, o narrador Gomes Farias relata, pela Rádio Verdes Mares de Fortaleza, gols de Samuel e Jorge Costa com a camisa coral. Além deles, Perivaldo e Jeová também marcaram. O primeiro chegara emprestado pelo Bahia/BA e vestiu a camisa da seleção brasileira na continuidade de sua carreira. O segundo era egresso das categorias de base, assim como os jovens Cândido, Lúcio Sabiá, Grilo, Vicente e Edilson Lopes, todos formados na geração revelada pelo ex-jogador Coca Cola. Aproveite e escute com atenção a raridade agora resgatada pelo blog.

Matéria de jornal destacando a contratação dos experientes Jorge Costa e Samuel pelo Ferroviário

PRIMEIRO JOGO DO FERRÃO NO CASTELÃO FOI CONTRA O AMÉRICA

Marcos marcou no Castelão

No dia de hoje comemora-se o centenário do América, tradicional equipe cearense que há anos encontra-se largada na 3ª divisão do futebol cearense. Comemora-se também mais um aniversário do estádio Castelão, inaugurado no final de 1973. Curiosamente, a primeira partida do Ferroviário Atlético Clube naquela praça esportiva ocorreu contra o Diabo Rubro, que possuía uma bela sede social na Av. Dom Manuel. Esse jogo ocorreu no dia 13 de janeiro de 1974 e foi válido pela Taça Cidade de Fortaleza. Foi a preliminar de Ceará 0x2 Tiradentes/PI pelo campeonato brasileiro. Luís Vieira Vila Nova apitou o jogo do Ferrão, que tinha Becão como treinador. Ele que foi bastante identificado com o próprio América durante sua carreira de técnico. Naquela estreia no Castelão, o time coral formou com Marcelino, Assis, Lúcio Sabiá, Danilo Baratinha e Eldo; Simplício e Edilson Lopes; Sousa, Dudé, Oliveira e Marcos. Já o América jogou com Edilson José, Luiz, Lauro, Zem e Genilson; Alírio e Lúcio; Otávio, Italo, Ivo e Heitor (Cláudio). O jogo terminou empatado em 1×1. O atacante Marcos, cria da base coral, marcou o primeiro gol do Ferrão no Gigante da Boa Vista. Depois, Cláudio empatou para o América, que teve um jogador expulso e jogou com apenas 10 peças em campo desde os 5 minutos do 1º tempo. O Tiradentes foi o campeão da Taça Cidade de Fortaleza. O Ferrão estava prestes a viver um dos momentos mais difíceis de sua história com crises financeiras, penhoras e renúncia de dirigentes. Infelizmente, “fechar as portas” era assunto comum naquele difícil período.

ÁUDIO RARO PARA LEMBRAR DOIS DOS DESTAQUES DO FERRÃO EM 1974

Anúncio na imprensa da chegada dos ex-alvinegros Jorge Costa e Samuel para o Ferrão em 1974

Na temporada de 1974, o Ferroviário tinha um político na presidência. O deputado estadual Aquiles Peres Mota era ligado à Aliança Renovadora Nacional (ARENA), partido político que dava sustentação à ditadura militar no Brasil. Apesar de grave crise financeira, o time coral acertou a contratação de dois jogadores consagrados no Ceará em temporadas anteriores: o meia Samuel e o atacante Jorge Costa. Mesmo diante das muitas dificuldades econômicas e estruturais, os dois fizeram relativo sucesso no Tubarão da Barra. Resgatamos abaixo o áudio com o gol da vitória do Ferrão contra o Maguari pelo campeonato cearense daquele ano. A narração é de Gomes Farias e o repórter volante é o ex-árbitro José Tosta, que trabalhavam na Rádio Verdes Mares de Fortaleza. Treinado pelo ex-goleiro Gilvan Dias, o Ferrão venceu com Marcelino, Perivaldo, Joel Copacabana, Cândido e Grilo; Luciano Oliveira (Edilson Lopes) e Oliveira; Marcos (Lula), Jeová, Jorge Costa e Gaspar. Samuel estava contundido nesse jogo e não enfrentou o Maguari, comandado pelo técnico Zé Gerardo, e que formou com Jorge Hipólito, Reizinho, Hamilton Ayres, Alvy e Valdecir; Zezinho e Nilsinho; Chico Alves (Adão), Dedé (Simplício), Facó e Zequinha. Perceba nomes corais históricos como Hamilton Ayres, Facó e Simplício atuando pelo adversário. O jogo foi no Castelão e teve um público de 2095 pagantes. Jorge Costa fez 29 jogos e marcou 15 gols pelo Ferrão. Samuel, por sua vez, atuou em 18 jogos e marcou 7 tentos. Jorge voltou para o Ceará na temporada seguinte e depois ainda atuou no Fortaleza. Samuel foi para o ABC/RN na temporada seguinte e teve sucesso, até que um belo dia deixou uma carta e se mandou de Natal para nunca mais jogar futebol, mas isso ai é uma outra história que um dia contaremos por aqui. Abaixo, o gol de Jorge Costa, de pênalti, contra o Maguari em 1974, com a camisa do Ferrão. Certamente, uma raridade.

FOTO HISTÓRICA DE UM TIME QUE HUMILHOU O CAMPEÃO DE 1957

Ferroviário Atlético Clube em 1957 – Em pé: Manoelzinho, Macaúba, Eudócio, Ferreira, Nozinho e Gilvan; Agachados: Zé de Melo, Macaco, Pacoti, Kitt, Fernando e o treinador Durval Cunha

O retrato de hoje é bem antigo e foi tirado antes do início de uma partida amistosa entre Ferroviário e Ceará, marcada como entrega de faixas de campeão cearense de 1957 para a equipe alvinegra. O time coral não entrou pra brincadeira e fez 4×0 no placar, com gols dos eternos ídolos Pacoti, Zé de Melo e Macaco. O atacante Pacoti, que depois jogaria no Vasco/RJ e no Sporting de Portugal, marcou duas vezes. O jogo teve o maranhense Sandoval Ramos no apito e foi realizado no PV. Apesar de mostrar nomes consagrados na história coral como Manoelzinho, Macaúba, Nozinho, Kitt, Fernando e os autores dos gols, essa foto traz uma raridade: na meta coral, o goleiro Gilvan, ex-Gentilândia e Ceará. Isso aconteceu em apenas quatro oportunidades na carreira do ex-goleiro, que depois foi técnico do próprio Ferroviário em 1974. José Gilvan Lemos Dias também foi cronista esportivo e, na década de 1980, comentava jogos do futebol cearense, sempre exibidos na TVE, aos domingos à noite. Em 10 de julho de 2007, Gilvan faleceu em Fortaleza vítima de problemas cardíacos.

MORREU PERIVALDO, EX-LATERAL DO FERRÃO E DA SELEÇÃO BRASILEIRA

Ex-lateral direito Perivaldo, em foto de 2013, após regressar ao Brasil vindo das ruas de Lisboa

Em fevereiro passado, o Almanaque do Ferrão destacou a passagem do famoso ex-lateral direito Perivaldo pelo Tubarão da Barra nos anos 70. Oriundo da Bahia, o jogador foi um dos destaques do time coral no campeonato cearense de 1974. Pouco mais de seis anos depois, atuando pelo Botafogo/RJ, passou a ser permanentemente convocado para a Seleção Brasileira treinada pelo lendário Telê Santana, disputando sempre a posição de titular com os laterais Leandro (Flamengo), Getúlio (São Paulo) e Edevaldo (Fluminense). Foi seguramente um dos quatro melhores laterais direitos do futebol brasileiro até o início dos anos 80 e por muito pouco não esteve entre os relacionados para a Copa do Mundo na Espanha, em 1982, quando o Brasil encantou o mundo. Ontem, depois de tempos difíceis vividos no Brasil e na Europa, Perivaldo faleceu no Hospital Gafree e Guinle, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Perivaldo na Seleção com o goleiro Valdir Peres, que coincidentemente faleceu na mesma semana

Além do Ferroviário, quando atuou aos 21 anos de idade emprestado pelo Bahia/BA, Perivaldo jogou ainda no Palmeiras/SP, São Paulo/SP, Bangu/RJ e no Yukong Elephants, da Coréia do Sul. Apenas dois anos depois de deixar a Barra do Ceará, Perivaldo conquistou a Bola de Prata como melhor lateral direito do campeonato brasileiro defendendo o Bahia, fato repetido em 1981 com a gloriosa camisa do Botafogo/RJ, quando o ex-lateral coral viveu sua melhor fase no futebol nacional. Há cerca de quatro anos, Perivaldo estava morando nas ruas de Lisboa, em Portugal. Após matéria do programa Fantástico da Rede Globo de Televisão, o Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro se mobilizou e ajudou a trazer o ex-jogador de volta para o Brasil. Posteriormente, reconhecendo a relação do ex-lateral com o Ferroviário, o Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado do Ceará levou o jogador de volta a Fortaleza para uma visita ao time que defendeu em 1974. Na ocasião, Perivaldo foi recepcionado oficialmente pelo Ferrão através de Chateaubriand Arrais Filho, que na ocasião respondia pelo Conselho Deliberativo coral.

FAMA E OSTRACISMO: PERIVALDO DO FERRÃO PARA A SELEÇÃO BRASILEIRA

Lateral direito Perivaldo, baiano de Itabuna, do Ferroviário em 1974 para a Seleção Brasileira

O Ferroviário precisava de um lateral direito em 1974 e foi buscar um jovem atleta na Bahia para resolver seu problema. Quem diria que aquele garoto chamado Perivaldo Lúcio Dantas, de apenas 21 anos de idade, um dia disputaria a posição de titular da Seleção Brasileira treinada por Telê Santana? Foram 20 jogos com a camisa do Tubarão da Barra naquela temporada. Chegou a marcar um gol com a camisa coral, contra o América/CE, no PV. Foi no dia 28/08/1974, quando o Ferrão aplicou 4×1 no time que tinha uma bela sede social na Av. Dom Manuel em Fortaleza. Perivaldo se destacou no Ferroviário e voltou ao Bahia, onde foi titular. Do tricolor baiano para o Botafogo/RJ foi um pulo, clube que lhe deu projeção nacional e constantes convocações para a Canarinho.

Ferroviário no campeonato cearense de 1974 – Em pé: Perivaldo, Joel Copacabana, Cândido, Marcelino, Luciano Oliveira e Grilo; Agachados: Marcos, Jorge Costa, Jeová, Oliveira e Gaspar

Na Barra do Ceará, Perivaldo viveu dias complicados com atraso de salários e falta de uma melhor estrutura, algo constantemente alvo de reclamações expostas na imprensa cearense por parte de jogadores experientes como o zagueiro Joel Copacabana e o atacante Jorge Costa. O lateral Perivaldo superou as adversidades e seguiu sua vida. Alcançou destaque e projeção no futebol, pena que numa época que jogador de futebol não ganhava as fábulas financeiras da atualidade. Há poucos anos, ele foi destaque na mídia nacional através de uma matéria da TV Globo que o localizou vivendo precariamente em Portugal. Após a polêmica, voltou ao Brasil e esteve novamente em Fortaleza, quase 40 anos depois, voltando a visitar o Ferroviário em companhia do ex-atacante Mirandinha, cria coral e ex-companheiro de Perivaldo no Botafogo//RJ. Se você não lembra do caso, a gente recupera abaixo a referida matéria de televisão. Pouca gente na ocasião sabia ou lembrava que Perivaldo havia sido atleta do Ferrão. Fique por dentro!

O PADRE QUE TIROU A BATINA E COLOCOU A CARTOLA

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Padre Cajuaz no ano de 1973

Quem é torcedor do Ferroviário certamente já ouviu falar do Padre Cajuaz. Foi ele quem rezou a missa de inauguração no campo da Barra do Ceará, no final dos anos 60. Participou com frequência de vários eventos litúrgicos ligados ao Tubarão da Barra e ajudou bastante sempre que solicitado. Porém, pouca gente lembra de sua passagem como diretor do Ferrão, quando literalmente tirou a batina e colocou a cartola de dirigente. Corria o ano de 1974 e o presidente coral, o ex-deputado estadual Aquiles Peres Mota, precisava de alguém para atuar no setor de futebol. Um belo dia, ao chegar na secretaria para pagar sua mensalidade de sócio, encontrou o diretor Haroldo Benevides e dele recebeu o convite para dividir as atribuições. Aos 42 anos, assumiu a função. Ajudou da sua maneira, principalmente trabalhando o psicológico dos atletas, com orientações e palavras de conforto diante dos anseios individuais e de um clima de trabalho que convivia permanentemente com atraso de salários e falta de condições adequadas. Dias difíceis, sem dúvida. Dias históricos. Anos depois, José Cajuaz abandonou de vez a batina. Dedicou-se à profissão de professor. Só uma coisa não mudou, o Ferroviário nunca deixou de ser seu time de coração.

14 DE JULHO É DIA DE RECORDAR A ESTREIA DE JOEL COPACABANA

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Joel e seu cabelo blackpower

Lembra do zagueiro Joel Copacabana? Foi exatamente no dia 14 de julho como hoje, no ano de 1974, que o capixaba, ex-zagueiro do Flamengo/RJ, fez sua estreia em grande estilo no Ferroviário. O adversário era o Santa Cruz/PE e o jogo era válido pelo Torneio Breno Vitoriano, vitória do Ferrão por 2×1 com gols de Carlos Alberto e Dudé. Era o jogo de número 1.404 da história coral. Joel estava no São Cristovão/RJ quando foi contratado para o campeonato cearense daquele ano. Foram 13 jogos e 1 gol com a camisa do Tubarão da Barra, marcado exatamente na primeira vez que o Ferrão enfrentou o Fortaleza no Castelão. Quando deixou o clube, Joel brilhou em Natal/RN. Por lá permaneceu até sua morte em 25/01/2010.

NUNCA É TARDE PARA REVERENCIAR SIMPLÍCIO, O CANHÃO DA BARRA

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Foto recente do ex-jogador Simplício em sua residência na cidade de João Pessoa/PB

Ele foi um dos jogadores mais cultuados na história do Ferroviário. Até hoje seu nome é citado nas arquibancadas, não apenas por torcedores corais, mas também por desportistas de outras equipes que o viram em ação entre 1969 e 1974, período em que entrou em campo 181 vezes com a camisa do Ferrão. Foram 60 gols no total, o que o credencia como o 12º maior artilheiro do clube. Estamos falando de Simplício, o inesquecível ´Canhão da Barra´, graças a seus chutes fortes que chegavam a alcançar 170 km/h. Ao lado de Amilton Melo, Edmar, Paulo Velozo e Coca Cola, ele foi um dos bons nomes no título estadual de 1970, ano em que o Ferroviário montou um dos melhores times em todos os tempos do futebol alencarino.

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No Ferrão em 1970

Simplício começou a se destacar no Campinense/PB, onde foi hexacampeão paraibano nos anos 60. Tinha como principal característica o posicionamento, o bom passe e a garra, condições essenciais para um grande volante. Começou a ser comparado com o craque brasileiro Rivelino – pelo bigode e em razão do chute forte – ainda na Paraíba, antes mesmo de se transferir para o Botafogo/PB, onde foi bicampeão estadual. Se transferiu para o Ferroviário aos 22 anos de idade, fazendo seu primeiro jogo pelo time coral no dia 15/11/69 num amistoso contra o América/CE, no Elzir Cabral, e já conquistando mais um título estadual pra coleção na temporada seguinte. Suas cobranças de pênaltis eram temidas pelos goleiros adversários e tinha o respeito de vários treinadores que passaram pelo Ferrão, entre eles Fernando Cônsul, Gradim e Alexandre Nepomuceno.

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Simplício: o terceiro agachado em 1972

No campeonato cearense de 1974, Simplício mudou de time e chegou a enfrentar o Ferroviário, defendendo a camisa do Maguary. Aos 27 anos, aquela foi sua última temporada como jogador de futebol, pois retornou para Campina Grande onde anos depois concluiu o curso de Processamento de Dados na Universidade Federal. Em 2013, vibrou bastante com o título de campeão do nordeste conquistado pelo Campinense. Hoje com 67 anos de idade, reside em João Pessoa e é aposentado pela própria universidade. Mais de 40 anos depois de deixar o Ferroviário Atlético Clube, Simplício continua na memória de quem o viu em ação e estará sempre nas páginas principais da história coral, merecendo hoje o destaque do Almanaque do Ferrão.