EX-GOLEIRO MARCELINO CONTA SUAS LEMBRANÇAS NO RÁDIO

Vale a pena conferir o material acima. Ele foi gravado originalmente durante uma entrevista no programa “Futebolistas“, que vai ao ar pela Rádio Assunção AM 620, aos domingos, de 10h às 12h. O registro traz depoimentos importantes do ex-goleiro Marcelino, intercalados por fotos e imagens do acervo do ex-atleta coral. Durante 27 minutos, o detentor de um recorde histórico no futebol cearense – 1.295 minutos sem sofrer gols no Estadual de 1973 – recorda nomes e momentos importantes de sua carreira, relatando com riqueza de detalhes fatos importantes sobre sua proeza alcançada há quase cinco décadas. Marcelino abre a conversa falando com carinho do ex-dirigente Ruy do Ceará e, em seguida, discorre sobre detalhes que vão desde sua vinda para o Ferroviário, no final da temporada de 1969, o título cearense no ano seguinte, passando por momentos auspiciosos em sua carreira como o dia em que enfrentou o Real Madrid em pleno Santiago Bernabéu, além de sua vitoriosa passagem pelo futebol maranhense no final da década de 1970. Quase dez anos depois de figurar no Time dos Sonhos do Ferrão e gravar um vídeo produzido pelo próprio clube, Marcelino abre suas memórias nessa conversa de rádio e, como não poderia deixar de ser, o Almanaque do Ferrão agora eterniza esse momento. Aproveite!

BELA RESENHA COM O BIÓGRAFO DE LUIZINHO DAS ARÁBIAS


Vale a pena conferir o material acima. Ele foi gravado originalmente para o programa “Futebolistas“, que vai ao ar pela Rádio Assunção AM 620, aos domingos, de 10h às 12h. O registro traz uma sequência de áudios gravados pelo escritor Jackeson Lacerda, diretamente do Rio de Janeiro. Recentemente, ele lançou a terceira edição de seu livro que relata a vida e a carreira de Luizinho das Arábias, ex-atacante do Ferrão nos anos 1980. No bate papo, o biógrafo do ex-jogador recorda o dia em que Luizinho atuou ao lado de Pelé, relata fatos maravilhosos do período em que o ex-atacante atuou na Arábia Saudita, seu retorno ao futebol brasileiro, sua relação de carinho e amizade com Castor de Andrade, bicheiro e patrono do Bangu/RJ, dentre outros fatos marcantes de Luizinho no futebol cearense e paraense. O áudio da entrevista é intercalada por fotografias que compõem a obra impressa de Jackeson Lacerda. Sem dúvida, uma pérola para os apaixonados por futebol que puderam acompanhar a trajetória desse grande artilheiro do futebol brasileiro.

RUY DO CEARÁ COMPLETOU 80 ANOS DE IDADE NA SEMANA PASSADA

Dr. Ruy: um dos maiores do futebol cearense

Ele é certamente um dos três maiores dirigentes da história do futebol cearense. Na semana passada, Ruy do Ceará, ex-diretor de futebol do Ferroviário Atlético Clube, completou 80 anos de vida. Infelizmente, poucos veículos de comunicação renderam-lhe homenagens. Lúcido e de uma memória invejável, Dr. Ruy participou ao vivo no último domingo de um programa esportivo da Rádio Assunção de Fortaleza, apresentado pelo radialista Paulo Santiago e que antecede à transmissão do jogo de futebol principal da rodada. Como não poderia deixar de ser, Ruy do Ceará recordou os bons momentos de sua trajetória no Ferroviário como os títulos estaduais de 1968, 1970 e 1979, bem como do seu trabalho de construção do patrimônio coral até hoje existente, além de evidenciar nomes de sua geração como Elzir Cabral, José Rego Filho e Chateaubriand Arrais. Foram cerca de 40 minutos de boas narrativas sobre o cotidiano coral de sua época. Disse ainda que costuma ir aos jogos mais importantes com os filhos e citou o clássico Ferroviário x Fortaleza como o tipo de jogo que ele gosta de estar presente. Poucas horas depois, o Ferrão fez 2×0 em cima do Fortaleza para alegria do aniversariante. Dr. Ruy é um dos nomes eternos do Ferrão.

RECORDANDO O ARTILHEIRO CORAL NO CAMPEONATO ESTADUAL DE 1977

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Valente Oliveira Piaui, em meio a vários jogadores do Fortaleza, num Clássico das Cores em 1977

Mês passado, dois veteranos da crônica esportiva cearense falavam sobre jogadores do passado. Eram  Júlio Sales e Messias Alencar, conversando ao vivo na Rádio Assunção 620 AM, por volta de meio-dia. A lembrança de ambos remeteu aos anos 70 e o nome de um ex-jogador extrovertido e bom de bola ganhou notoriedade por alguns instantes. Eles falavam de Oliveira Piauí, um atacante paulista que o Ferroviário contratou junto ao Tiradentes/PI, que naquela década realizara campanha histórica no campeonato nacional. Foi exatamente no mês de março, em 1977, que Oliveira Piauí fez seu primeiro jogo com a camisa coral, entrando no segundo tempo no posto do atacante Ivanildo, numa vitória por 2×1 em cima do América/CE, válida pelo 1º turno do campeonato cearense. No jogo seguinte, contra o Guarani de Juazeiro, no Romeirão, já era titular e marcou seu primeiro gol oficial com o manto do Ferrão no empate em 2×2. No total, foram 40 jogos e 27 tentos assinalados por João Oliveira de Carvalho, o Oliveira Piauí, que logo caiu nas graças da torcida coral, cuja média de público chegou a 2.219 pagantes naquele ano. Virou ídolo, dava entrevistas interessantes e costumava dizer que sua ´sacola´ vivia cheia de gols.

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Oliveira Piauí: simpatia

Sob a presidência de Chateaubriand Arrais e o comando técnico de Pedrinho Rodrigues, que substituiu Lucídio Pontes ainda no 1º turno, o Ferroviário fez bonito. Em várias rodadas, Oliveira Piauí chegou a liberar a tábua de artilheiros do campeonato, disputando palmo a palmo com ex-craque coral Amilton Melo, goleador maior do certame com 24 gols. Apesar de uma ótima base formada pelo goleiro Giordano, os laterais Bassi e Grilo, o meia Joel Maneca, entre outras feras, o Ferrão terminou o campeonato na 3ª colocação. Oliveira Piauí deixou o clube após a temporada e foi defender o Ceará na campanha do tetra alvinegro no ano seguinte. Em 1979, seu brilhantismo mereceu a coroação de ´Rei`em Natal, atuando pelo América/RN. Depois, voltou ao futebol paulista e, em abril de 1981, quando defendia a Catanduvense/SP, uma triste notícia abalou o futebol cearense. Dela, Júlio Sales e Messias Alencar nunca esqueceram. Oliveira Piauí morreu, jovem, aos 27 anos de idade, vitimado por problemas cardíacos. Cria do simpático Juventus/SP, o ex-atacante teve uma carreira meteórica no futebol. O tempo, implacável como sempre, leva muitas vezes ao esquecimento, afinal já se vão 35 anos de seu falecimento, porém o Almanaque do Ferrão tem como propósito eternizar nomes que não merecem ser esquecidos, razão pela qual Oliveira Piauí ganha o destaque de hoje.

RARIDADES EM ÁUDIO DO TÍTULO DO FERROVIÁRIO EM 1988 – PARTE 3

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Marcelo Veiga: ídolo em 1988

Dando continuidade ao aniversário do título estadual do Ferroviário em 1988, o blog disponibiliza agora a terceira e última parte dos áudios raros recuperados daquela brilhante conquista. Publicamos hoje a participação do ídolo Marcelo Veiga no programa do jornalista Alan Neto, intitulado na época de ´Superlativo Programa do Alan´ e veiculado diariamente às 18 horas na Rádio Assunção de Fortaleza. Escolhido como o melhor jogador da grande final, o capitão coral recorda passagens do Ferroviário na temporada e emociona um torcedor presente no estúdio que vai às lágrimas no microfone da emissora. Mais uma emocionante recordação daquela brilhante campanha disponibilizada pelo Almanaque do Ferrão.

RARIDADES EM ÁUDIO DO TÍTULO DO FERROVIÁRIO EM 1988 – PARTE 2

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Presidente campeão: Domar Pessoa

Logo após a brilhante conquista do campeonato cearense, os jogadores corais, diretores e torcedores saíram do Castelão em direção ao Polo de Lazer da Barra do Ceará, local onde hoje situa-se um dos CUCA´s da Prefeitura de Fortaleza. Duas emissoras fizeram a cobertura ao vivo da festa coral até 22 horas, a Rádio Assunção e a Rádio Iracema. Em mais uma iniciativa alusiva ao aniversário do título de 1988, o Almanaque do Ferrão recupera 31 minutos dos áudios daquela histórica transmissão. Escute agora e curta toda a emoção de entrevistas com o presidente Domar Pessoa, com o vice de futebol Vicente Monteiro, o treinador Lucídio Pontes, o ex-jogador Pacoti, os conselheiros Múcio Roberto, Dirceu Pupe e Valdemar Gomez, além dos jogadores Jacinto, Marcelo Veiga e Arnaldo, bem como de profissionais da imprensa cearense como Chico Rocha, Jurani Parente, Roberto Silva, Aluísio Lima e Carlos Alberto Salvador. Sem dúvida, são relatos singulares e valiosos de uma noite inesquecível na vida do Ferroviário Atlético Clube, que  hoje ficam disponíveis para o torcedor coral depois de longos 27 anos. Aproveite!