FALECEU MURILO PARDAL, EX-TREINADOR DO FERRÃO EM 1982

Murilo Pardal, em foto de 1968 no Flamengo/RJ, foi treinador do Ferroviário na temporada de 1982

Seu nome era Paulo Murilo Frederico Ferreira, mas ficou conhecido no futebol brasileiro como Murilo Pardal. Nascido no Rio de Janeiro, o lateral direito Murilo brilhou no Flamengo/RJ e chegou a ser convocado para a Seleção Brasileira em meados dos anos 1960. Ele ficou no clube carioca de 1963 a 1971 e conquistou muitos títulos. No final de 2022, Murilo Pardal faleceu aos 81 anos de idade. Nos últimos anos de sua vida, o ex-jogador e técnico de futebol residiu numa casa de abrigo para idosos. Depois de atuar ainda como atleta no futebol piauiense, Murilo passou a treinar equipes pelo Brasil. Passou por times como Americano/RJ, Tiradentes/PI, Campinense/PB e Fortaleza até chegar para o Ferroviário no início de 1982. Na Barra do Ceará, comandou uma equipe que tinha nomes como o ainda jovem goleiro Barbiroto e os experientes Darci Munique, Chiquito, Almir e Paulo César Cascavel, além dos atletas da casa como Laércio, Jorge Henrique, Roberto Cearense e Babá. Sua estreia no comando técnico coral ocorreu contra o Itabaiana/SE, em 7/3/1982, pelo Campeonato Brasileiro. Foram apenas 17 jogos no comando do Ferrão. O treinador Paulo Murilo Pardal foi mais um nome que passou pela Seleção Brasileira e trabalhou no futebol cearense, fato frequentemente esquecido nas diversas listas que vemos por aí sobre o assunto. Descanse em paz, Murilo Pardal.

O PARQUE ZOOLÓGICO DO FERROVIÁRIO ATLÉTICO CLUBE

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O elenco do Ferroviário que perdeu ontem na semifinal da Taça Fares Lopes tem três jogadores com nomes, no mínimo, inusitados para os dias de hoje: Esquilo, Falcão e Moisés Rato. Tudo bem que o primeiro adota a grafia Squilo, mas não deixa de ser um evolução para quem já teve um lateral chamado Grilo (1972 a 1978). Os mais apaixonados rebaterão dizendo que o São Paulo tem Pato e Ganso. É justo. Porém, dando uma olhada no Almanaque do São Paulo, do amigo José Renato Sátiro, não consigo encontrar tantos apelidos futebolísticos com nome de aves e animais como os que estão no Almanaque do Ferrão.

Uma rápida pincelada e podemos encontrar no Zoo coral nomes com Girafa (1950), Nilson Leão (1986), Alexandre Pavão (2004), Arara (1958), Galo Duro (1938), Marcos do Boi (1967), Marquinhos Capivara (1993), Caranguejo (1943 a 1951), Danilo Baratinha (1974 a 1977), Lúcio Sabiá (1973 a 1981), Coelho (1969), Maurício Pantera (2004 a 2005), Pinto (1976 a 1977), Puma (2002 a 2003), Celso Gavião (1979 a 1980), Cláudio Rã (2001 a 2002), Dadá Jacaré (1978), Vicente Jabuti (1963 a 1966), Fernando Canguru (1976), Macaco (1952 a 1959), simplesmente o maior artilheiro da história do Ferroviário, e até um famoso treinador, ex-jogador do Flamengo/RJ, que atendia sob a alcunha de Murilo Pardal (1982), bem como um zagueiro representante de uma perigosa matilha, o famoso Lobinho (1959 a 1962).