GUAYAQUIL SE DESPEDIU DO ETERNO ÍDOLO CORAL PAULO CÉSAR

A notícia circulou somente ontem no Brasil por intermédio do Sindicato dos Atletas Profissionais do Maranhão, mas o fato aconteceu na madrugada do último dia 4 de outubro. Apesar da bravura conhecida dentro dos gramados, Paulo César, ídolo coral e artilheiro do Campeonato Cearense de 1979, perdeu o jogo da vida depois de uma dura batalha contra o câncer. A cidade de Guayaquil, no Equador, chorou a morte de um dos brasileiros de maior sucesso no futebol equatoriano em toda a história. Conhecido por lá como La Bruja, Paulo César marcou mais de 100 gols na primeira divisão daquele país, se destacando principalmente pelo Barcelona, entre outras equipes tradicionais. Os torcedores equatorianos chegaram a ser convidados a colaborar com a família do ex-atleta para custear os altos gastos financeiros do tratamento e também de seu sepultamento, sendo realizado até uma rifa de uma camisa do Barcelona, autografada pelos principais ídolos do clube. Ele tinha 70 anos de idade e havia descoberto o câncer em meados desse ano.

Paulo César foi um dos maiores artilheiros que o futebol cearense conheceu. Foram 137 partidas com a camisa do Ferrão e 88 gols marcados entre 1978 e 1981. Após deixar o time coral, o eterno goleador foi jogar no Equador e não mais residiu no Brasil. Depois de vivenciar a tragédia de repentinamente ficar viúvo da cearense Fátima Santiago, seguiu a carreira para sustentar a filha Cristiane, de apenas 2 anos de idade, vindo depois a constituir uma nova família no exterior, porém perdendo completamente o contato com os familiares que deixou em Pernambuco que, por sua vez, chegaram a achar que ele havia falecido. Através de uma matéria do Almanaque do Ferrão, sua família tomou conhecimento do paradeiro de Paulo César e conseguiu retomar o contato num momento de grande emoção para todos os envolvidos. Na qualidade de um dos maiores goleadores da história coral, Paulo César mereceu postagens especiais aqui no blog diversas vezes e, na temporada de 2019, estampou um dos copos colecionáveis da série “Legendários” durante os jogos da Série C nacional. Conforme mostra o vídeo abaixo em sua memória, Paulo César foi o jogador mais querido do Barcelona de Guayaquil nos anos 1980. Seu nome estará sempre entre os grandes jogadores no Equador e, como não poderia deixar de ser, será sempre reverenciado pela extraordinária passagem pelo Ferroviário Atlético Clube.

PACOTI SAI DA VIDA TERRENA E ENTRA NA ATMOSFERA DOS DEUSES

Eterno ídolo coral Pacoti deixa a vida terrena e agora faz parte da atmosfera dos deuses da bola

Francisco Nunes Rodrigues nasceu em Quixadá no ano que o Ferroviário foi fundado. Ganhou o apelido de Pacoti numa brincadeira entre amigos da infância e dele nunca mais se separou. Atravessou toda uma carreira vitoriosa ostentando o nome de uma cidade do Ceará em sua alcunha futebolística, seja no Brasil ou em Portugal. Ontem, pouco antes da meia-noite, o coração de Pacoti parou e o ex-jogador do Ferrão deixou definitivamente a vida terrena para ocupar espiritualmente um espaço do qual sempre pertenceu mesmo em vida: a atmosfera dos deuses da bola. Oriundo do extinto Nacional, Pacoti chegou para o Ferroviário em 1955 e escreveu seu nome entre os gigantes da história coral, mesmo sem ter conquistado títulos. Três anos depois, foi negociado ao Sport/PE e, de lá, seguiu para o Vasco/RJ, negociado por 1 milhão de Cruzeiros, apesar do assédio de Palmeiras/SP e Fluminense/RJ interessados em seu concurso. No Rio de Janeiro, foi chamado de “Pelé Branco” do futebol, fama que lhe valeu uma transferência para o Sporting de Lisboa, onde conquistou a Taça de Portugal e o título de campeão português na temporada de 1962.

Publicidade do Governo com Pacoti divulgada nos outdoors de Fortaleza no início dos anos 2000

Pacoti jogou ainda no Olaria/RJ e no Valência de Caracas, onde foi campeão venezuelano. Na temporada de 1966, já em final de carreira, Pacoti estava de volta ao futebol cearense e apesar do assédio de Ceará e Fortaleza, quis retomar sua carreira no Ferrão, que estava de mudança para o bairro da Barra do Ceará. Teve o privilégio de jogar algumas partidas ao lado de Mozart, um dos maiores craques da história do futebol alencarino. Em abril de 1967, sofreu talvez a sua maior decepção no futebol. Pacoti teve seu nome vetado pelo treinador Ivonísio Mosca de Carvalho para permanecer no elenco coral que disputaria o Campeonato Cearense daquele ano. Decepcionado, pendurou as chuteiras. Em todos os anos de vitoriosa carreira, Pacoti gabava-se de nunca ter sido expulso de campo pelos árbitros e dos inúmeros amigos que fez no futebol. Mesmo distante dos gramados, ele nunca se afastou do futebol, seja dirigindo um bar dentro do Estádio Presidente Vargas, participando de programas de televisão, visitando instalações corais ou sendo convidado para inúmeros encontros e homenagens, como a que estampou uma campanha publicitária do Governo do Estado do Ceará em meio à cearenses ilustres no início dos anos 2000.

Pacoti foi homenageado na campanha Legendários do Ferroviário durante a temporada de 2019

Pacoti era figura sempre presente nos jogos do Ferroviário. Em vida, foi homenageado diversas vezes pelas várias diretorias que passaram pelo clube. Sentia-se querido, disso ele nunca teve dúvidas. Em 2019, a imagem do jovem Pacoti com a camisa coral estampou o segundo exemplar de uma coleção de nove copos homenageando alguns jogadores legendários da história coral. Apaixonado pela esposa e pela vida entre amigos, Pacoti sentiu bastante os efeitos da reclusão que a pandemia de coronavírus causou a partir de março de 2020. Sua saúde foi ficando debilitada durante o período pandêmico, até que seu coração parou na noite de ontem. Pacoti vai fazer falta nos jogos do Ferrão e nos inúmeros eventos e homenagens que o futebol ainda vai proporcionar. Ficará uma grande lacuna, sem sombra de dúvidas. Porém, a certeza da gratidão eterna da torcida coral é algo que Pacoti certamente levou para a atmosfera dos deuses da bola. Zé de Melo, Mozart, Valdemar Caracas e Zé Limeira, entre vários outros amigos da vida terrena, estão em festa no céu porque Pacoti finalmente chegou para continuar a velha resenha. Descanse em paz.

ADEUS AO RECORDISTA QUE MAIS VEZES ENTROU NOS GRAMADOS

Manoelzinho: grande recordista

Manoelzinho se foi. O jogador que mais vezes entrou em campo com a camisa do Ferroviário Atlético Clube faleceu ontem, em Fortaleza, aos 92 anos de idade. O piauiense Manoel David Machado teve uma vida longeva e foi homenageado algumas vezes, tanto em sua carreira profissional exercida na ´Estrada de Ferro`, como também como jogador de defesa histórico do Tubarão da Barra, entre os anos de 1946 e 1962. Foram 407 jogos com a camisa coral, 10 gols marcados e, nada mais nada menos, que 12 títulos conquistados pelo Ferrão, a saber: campeão do Torneio Início de 1949, campeão da Taça Heitor Ribeiro em 1949, campeão cearense de 1950, campeão do Quadrangular Interestadual em 1951, campeão do Quadrangular Estadual em 1952, campeão do Torneio Municipal em 1952, campeão da Taça Castelo Branco em 1952, campeão cearense de 1952, campeão do Pentagonal de Fortaleza em 1955, campeão do Pentagonal Estadual de 1955, campeão da Copa Fortaleza-Maranguape em 1958 e campeão do Torneio Moisés Pimentel em 1960. Em 2019, Manoelzinho foi homenageado na coleção de copos ´Legendários` e compareceu a um jogo do Ferroviário contra o Imperatriz/MA, no PV, palco de suas atuações no passado. Recentemente, o livro ´Crônicas Corais` foi lançado, trazendo uma crônica intitulada “Ao mestre, com carinho“, escrita em homenagem ao recordista coral. Abaixo, um registro histórico: uma compilação do documentarista Aderbal Nogueira, gravado na primeira década dos anos 2000, quando o ex-jogador recordou momentos de sua vida. Descanse em paz, Manoelzinho.

AGAMENON DA FROTA LEITÃO, DINDÔ, DJALMA LINHARES E JORGE VERAS

A temporada de 1992 foi muito boa para o ídolo coral Jorge Veras. Foi nessa época que ele entrou para a galeria dos legendários do Ferroviário, já que pela primeira vez na história, o clube teve um artilheiro principal em uma das divisões do campeonato brasileiro. A matéria acima ilustra parte daquele momento. Nela, é possível ver a cobertura da TV Verdes Mares na semana que antecedeu a estreia coral na competição, com imagens do saudoso Agamenon da Frota Leitão, diretor jurídico na ocasião, assim como do técnico Djalma Linhares e do atacante Dindô, além de Jorge Veras, que já veterano, voltava a defender a camisa da equipe que o consagrou no futebol cearense entre os anos de 1982 e 1984. A estreia coral foi contra o Auto Esporte/PB, no Elzir Cabral, vitória por 1×0 e, em seguida, as imagens mostram alguns gols da derrota coral por 4×2, em Alagoas, para o CRB. Dois jogos e três gols de Jorge Veras, que assinalou 9 tentos na Série C nacional daquele ano. Vale a pena reparar bem nas imagens. Nelas, o também ídolo Coca Cola aparece, sem camisa, como auxiliar técnico do clube, no exato momento da fala de Agamenon da Frota Leitão.

COLEÇÃO LEGENDÁRIOS ENCERROU COM O COPO DO GOLEADOR MACACO

Copo estampando o maior goleador da história do Ferroviário encerrou a coleção Legendários

Simplesmente o maior goleador em mais de 86 anos de história do Ferroviário Atlético Clube. Estamos falando de José Maria de Araújo, o famoso Macaco, atacante piauiense que por oito temporadas brilhou com a camisa coral. Foram nada mais, nada menos, do que 115 gols em 194 jogos e um total de 5 títulos com o Ferrão, entre eles o de campeão cearense em 1952. Ele era o ícone de artilharia de uma geração de enorme talento e fez parte do “Clube das Temporadas”, alcunha dada ao Ferrão por sempre ter sucesso diante de times que excursionavam pelo país. Macaco chegou a formar um trio com Fernando e Zé de Melo, exatamente o segundo e o terceiro entre os maiores goleadores corais. Manoelzinho e Pacoti, dois dos Legendários já homenageados na coleção de copos de 2019, foram outros de seus importantes companheiros. O copo com a estampa de Macaco selou o último número da coleção ´Legendários` comercializada em 2019 durante os jogos da Série C do campeonato brasileiro em Fortaleza. Com a eliminação coral na primeira fase da competição, a coleção de copos colecionáveis foi encerrada com nove números lançados como sucesso e vendas de até 10% a 13% do público presente nos estádios.

JARDEL É LEGENDÁRIO DO FERRÃO E LEGENDÁRIO DO FUTEBOL EUROPEU

Ex-atacante Mário Jardel estampa o oitavo copo da série ´Legendários` do Ferroviário em 2019

A direção de marketing do Ferrão anunciou o nome do ex-atacante Jardel como novo ´Legendário` na série de copos distribuídos nos jogos do clube na Série C nacional desse ano. Apesar de ter feitos poucas partidas com a camisa do nosso time profissional, o ex-centroavante é a cria das bases do estádio Elzir Cabral que mais sucesso alcançou no futebol mundial em todos os tempos, imortalizado na Europa por ter recebido duas vezes a ´Chuteira de Ouro`, troféu atribuído ao maior artilheiro da temporada no velho continente. No Ferrão, Jardel foi lançado no time profissional pelo treinador José Maria Paiva, no dia 25/8/1990, quando ainda não havia completado 17 anos de idade. No ano seguinte, após grande performance numa competição nacional de base, foi negociado com o Vasco/RJ e ganhou o mundo de forma espetacular depois de brilhar no Grêmio/RS, onde até hoje é lembrados por seu faro de artilheiro.

A série de copos colecionáveis do Ferroviário já chega a seu oitavo número e traz Mário Jardel

Dez anos atrás, antes de pendurar as chuteiras, Jardel voltou ao Ferroviário gerando muita empolgação na ocasião. De forma completamente inédita, a apresentação do filho pródigo aconteceu em rede de televisão para todo o Estado do Ceará, ao vivo, durante a transmissão pela TV Verdes Mares do jogo Icasa 3×4 Ferroviário, no dia 1° de fevereiro de 2009. Jardel vestiu a camisa coral no ar e anunciou seu retorno, convocando o torcedor coral para sua volta triunfal de helicóptero, três dias depois, no Elzir Cabral, num dos momentos mais emblemáticos do futebol cearense em todos os tempos. Cerca de um mês depois, após intensiva preparação física, em um Estádio Elzir Cabral completamente lotado, Jardel entrou aos 28 minutos do segundo tempo e voltou a vestir a camisa coral depois de 18 anos. Aos 37 minutos, após cruzamento da direita, a bola chegou no peito do centroavante, que tirou a marcação do zagueiro e, com uma facilidade impressionante, chutou por cobertura, marcando um golaço, naquele que foi o seu primeiro gol no profissional do Ferrão. A volta de Jardel ao time que o projetou teve repercussão mundial, principalmente em Portugal, onde foi ídolo das torcidas do Porto e do Sporting de Lisboa. Pra rememorar a grandeza daquele momento, o Almanaque do Ferrão reproduz abaixo o vídeo daquele belo gol e toda emoção do momento em matéria do Globo Esporte nacional no dia seguinte.

ARTILHEIRO JORGE VERAS ESTAMPA O SÉTIMO COPO DOS LEGENDÁRIOS

Jorge Veras estampa o sétimo copo da coleção Legendários à venda nos jogos do Ferroviário

Ele foi artilheiro do Campeonato Brasileiro da Série C de 1992 pelo Ferroviário! Mais que isso, foi o primeiro atleta do clube a conquistar algo dessa natureza em se tratando de uma competição de nível nacional. Agora, o ex-atacante Jorge Veras estampa a sétima edição dos copos colecionáveis da série Legendários, à venda de forma exclusiva no jogo de hoje contra o Sampaio Corrêa/MA na Arena Castelão, válido pela mesma Série C do Brasileirão. A marca legendária foi alcançada já no fim da carreira de Jorge Veras como jogador, que teve passagens entre 1982 e 1984, quando saiu para atuar em clubes como Criciúma/SC, Grêmio/RS e Sport/PE. Depois, teve outra boa performance entre 1990 e 1992, ano em que conquistou o feito de artilheiro de uma série nacional. Ao todo, foram 155 jogos e 65 gols marcados com a camisa do Ferrão. Sem dúvidas, um ídolo eterno na história coral, um verdadeiro legendário!

LEGENDÁRIO COCA COLA ESTAMPA MAIS UM COPO DA COLEÇÃO CORAL

Coca Cola é lembrado até hoje como um dos maiores jogadores da história do Ferroviário. E, desde que o departamento de marketing do Ferrão lançou a Série Legendários, com os copos colecionáveis, a cobrança por este ídolo era constante. Eis que agora ele aparece, em justíssima homenagem, estampando a sexta edição da coleção. Seu nome era Abelardo Cesário da Silva. O apelido – como ele mesmo declarou ao jornal Folha de São Paulo em fevereiro de 1994 – era uma alusão ao famoso refrigerante: “Como eu era pequeno e magro, me chamavam de ‘miniatura de Coca-Cola’. Reclamei e o apelido pegou. Quase ninguém sabe meu nome. Até minha mulher me chama de Coca“. Falecido em junho de 1999, é impossível não lembrar da sua importância para o Ferrão no auto de seus 324 jogos com a camisa coral entre 1965 e 1973. Foram apresentações sensacionais nos gramados cearenses, o que lhe valeu a chance de jogar no Gil Vicente, de Portugal, onde o apelido não foi permitido. “Lá voltei a ser Abelardo para não fazer propaganda de graça para a Coca-Cola“, disse. Entre tantas partidas inesquecíveis, uma foi ainda mais inesquecível e que crava a marca legendária. Na entrega de faixas do seu primeiro campeonato estadual pelo Ferrão, o famoso título invicto de 1968, o Santos/SP foi o convidado e Coca Cola aplicou um chapéu no Rei Pelé, fato até hoje lembrado nos estádios pelos torcedores.

MAIOR ARTILHEIRO EM ESTADUAIS ENTRA NA COLEÇÃO LEGENDÁRIOS

Arte promocional do quinto exemplar da série Legendários com o ex-centroavante Paulo César

O ex-atacante Paulo César, campeão cearense pelo Ferroviário em 1979, estampa o quinto exemplar da série ´Legendários` de copos colecionáveis do clube, que são disponibilizados nos estádios por ocasião dos jogos do Tubarão da Barra pela Série C desse ano em Fortaleza. O pernambucano é até hoje o jogador que mais gols marcou  pelo Ferrão numa mesma edição de campeonato estadual. Foram 29 tentos assinalados no certame de 1979, sendo dois deles no jogo decisivo contra o Fortaleza, cujo vídeo raríssimo foi publicado aqui no blog no início desse ano. Paulo César já foi tema de algumas matérias do Almanaque do Ferrão, seja pelo motivo da descoberta de outro vídeo raro com gols que marcou logo no primeiro ano de sua passagem pelo Ferrão, em 1978, ou pelo fato dramático de sua própria família não ter notícias do ex-atleta coral por cerca de trinta anos. Na ocasião, graças ao blog, seus familiares e Paulo César, que fixou residência no Equador desde os anos 1980, mantiveram um contato emocionante pela Internet depois de longos anos. Entre 1978 e 1981, foram 137 partidas e 88 gols com a camisa coral. Quando estava no Ferrão, Paulo César foi negociado com o Santa Cruz/PE por cifras astronômicas para o padrão do futebol cearense na época. Passou pouco tempo em Recife e depois voltou ao Tubarão da Barra. No ano que se despediu definitivamente do Ferrão, foi atuar no Equador pela Liga de Quito (LDU), onde foi vice-campeão nacional, marcou 25 gols e levou sua equipe à Copa Libertadores. Depois, foi contratado pelo famoso Barcelona de Guayaquil, onde se tornou astro nas três temporadas seguintes, uma verdadeira lenda na história da equipe, marcando 6 gols em jogos da Libertadores e 55 gols no campeonato nacional de 1982 a 1984. Paulo César é mais um Legendário coral.

COM MANOELZINHO NO ESTÁDIO, FERRÃO CONSEGUE VITÓRIA INÉDITA

Mestre Manoelzinho autografa seus copos antes da vitória inédita em cima do Imperatriz/MA

O fim de semana passado foi mágico para a torcida do Ferroviário. Basta olhar a imagem acima e acompanhar o vídeo abaixo. O time coral bateu o Imperatriz/MA por 2×1 e manteve-se líder isolado da Série C nacional. O gol da vitória veio dos céus, ou melhor, dos pés do meia Juninho Arcanjo, ex-Fluminense/RJ, aos 47 minutos da etapa final, levando muito vibração aos presentes no estádio. Antes disso, no primeiro tempo, o ídolo e artilheiro Edson Cariús já havia marcado um golaço. Antes mesmo do jogo começar, o ex-jogador Manoelzinho, recordista em número de jogos com a camisa coral, apareceu no Presidente Vargas, depois de anos sem ir a uma partida de futebol, pegando muita gente de surpresa! Manoelzinho distribuiu simpatia no alto de seus 90 anos de idade, autografou os copos da coleção ´Legendários` para muitos torcedores e encantou o setor das cadeiras sociais do PV com sua ilustre presença, fazendo aquela tarde de sábado ainda mais especial. Foi o primeiro confronto entre o Tubarão da Barra e a equipe maranhense na história! Vitória coral, inédita e em grande estilo, abaixo registrada pela TV Artilheiro com a narração de Breno Rebouças na Rádio O Povo.