Zico foi um dos maiores jogadores que o futebol brasileiro já produziu. Vestindo a camisa do Flamengo/RJ, ele enfrentou o Ferroviário em 3 jogos oficiais, deixando uma marca expressiva de cinco gols marcados nas redes corais. Foram dois confrontos pelo campeonato brasileiro de 1982 e, antes, um jogo pelo brasileirão de 1980. Ontem, o ídolo brasileiro publicou em sua conta oficial no Instagram a foto acima, registrada no Maracanã em janeiro de 1982. Nela, podemos observar dois jogadores corais na partida: o zagueiro Júlio e o lateral direito Paulo Maurício. Os 3 jogos do Ferrão contra o Flamengo na história já renderam algumas postagens aqui no blog. A vitória rubro-negra por 2×1, no Rio de Janeiro, em 1980, já mereceu postagem especial e o VT completo da vitória por 3×0, também no Maracanã, em 1982, já apareceu por aqui há mais de 5 anos, assim como o vídeo da vitória do Flamengo por 2×1 no Castelão, no jogo da volta de 1982. Temos também em nosso acervo o áudio dos três gols desse jogo em Fortaleza. Qualquer dia a gente publica essa raridade também. Dos atletas corais na fotografia, os dois passaram pelo Tubarão da Barra também como treinador em temporadas posteriores. Paulo Maurício trabalhou como o técnico coral em 2001 e Júlio Araújo atuou entre o fim de 2011 e o começo de 2012, ambos sem sucesso.
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EMPATE CONTRA O ICASA NA ESTREIA DE BETINHO COMO TÉCNICO CORAL
O pernambucano Betinho foi um dos maiores jogadores a vestir a camisa 10 do Ferrão. Depois de 83 jogos com a camisa coral, pouca gente lembra que ele pendurou as chuteiras e assumiu a função de treinador do Tubarão da Barra durante o campeonato cearense de 1984. Sua estreia na nova função aconteceu num sábado à tarde, mais precisamente no dia 9 de junho, contra o Icasa no Castelão. O jogou terminou empatado em 3×3. O ponta Cardosinho fez 2 gols para o Ferrão, porém o centroavante icasiano Chiquinho do Araras foi o artilheiro do jogo com 3 gols. O ex-coral Júlio se embananou todo no final da partida e teve a infelicidade de marcar contra sua própria cidadela, empatando o jogo diante de apenas 631 pagantes. O Ferrão foi à campo com Dário, Tuca, Israel, Nilo e Fraga; Doca (Ramon), Edson e Paulinho Lamparina; Cardosinho, Júnior Xavier e Foguinho (Gregório). O técnico Catolé formou o adversário com Jurandir, Nonato Ayres, Jeová, Júlio e Roner; Garrinchinha, Bodó e Amauri; Cícero (Ernilson), Chiquinho do Araras (Da Silva) e Esquerdinha. Na temporada seguinte, Chiquinho do Araras vestiu sem sucesso a camisa coral. Betinho mora em Recife e infelizmente tem enfrentado graves problemas de saúde nos últimos anos. Sua passagem pela Barra do Ceará foi simplesmente grandiosa e a torcida coral o tinha como ídolo, a prova disso é que o irmão mais novo do atual presidente do Ferroviário recebeu em homenagem o nome de batismo do craque Betinho ao nascer naquele período: Roberto Fontana Madeira. Abaixo, você confere os seis gols daquele jogou que marcou o início da curta passagem de Betinho como treinador. O arquivo em vídeo foi veiculado na época no famoso programa Gols do Fantástico da TV Globo e é um achado raro indicado pelo torcedor Charles Garrido, um dos maiores entusiastas corais e dono de uma memória prodigiosa em se tratando do passado coral.
ESPECIALISTA EM ACESSOS PASSOU PELA BASE DO FERROVIÁRIO
As categorias de base do Ferroviário sempre foram conhecidas como um grande celeiro de talentos formados para o futebol cearense. Do campo da Barra do Ceará já saíram jogadores que vestiram a camisa de grandes times do Brasil. Alguns chegaram até a disputar competições importantes no mundo como a Champions League ou a Liga Europa. Há sempre os mais famosos, porém há também aqueles que passaram pela escolinha do clube e despontaram em outras equipes, como é o caso na foto acima do quinto jogador em pé, da esquerda para direita. Trata-se do ex-volante e atual técnico de futebol Flávio Araújo.
A foto é da década de 70. No profissional, Flávio apareceu para o futebol cearense no Ceará na década seguinte. Era um bom volante. Seu irmão, o zagueiro Júlio, jogou 6 partidas no título estadual do Ferroviário em 79, daí uma das influências de Flávio ter passado pela base coral. Sem nunca ter atuado pelo time profissional do Ferrão, o destino se encarregou de corrigir o erro e o levou de volta a Barra do Ceará como treinador, em 2002, quando dirigiu o clube em 35 partidas e o fez de forma digna, recuperando a competitividade de um time limitadíssimo formado para aquela temporada. Depois, trilhou caminhada de sucesso comandando Remo/PA, Sampaio Correa/MA e América/RN, inclusive conquistando acessos nacionais que o qualificam atualmente como um dos melhores do nordeste.