ÓTIMO DOCUMENTÁRIO SOBRE O ÍDOLO LUIZINHO DAS ARÁBIAS

Luizinho das Arábias conseguiu o feito de ser ídolo em duas equipes rivais no futebol cearense. Primeiro, jogando pelo Fortaleza, em 1983, quando foi peça-chave para o título estadual conquistado em cima do próprio Ferroviário. Dois anos depois, foi o camisa 9 de um dos maiores times formados pelo Tubarão da Barra na história e marcou gols em cima do ex-clube. Foi o artilheiro máximo do Campeonato Cearense com 24 gols. Na temporada de 1986, foi vice-artilheiro do certame com 18 gols, mesmo saindo e voltando de um empréstimo para o XV de Jaú no meio da competição. Após o Estadual, voltou a defender pela última vez a camisa do Fortaleza no Campeonato Brasileiro de 1986. Se despediu do Ferrão em definitivo com uma nova passagem em 1988, quando disputou somente o 1º turno e eternizou seu nome na galeria dos jogadores campeões pelo Ferrão. O documentário acima é uma jóia rara, pois apresenta imagens praticamente inéditas do ex-jogador, inclusive registros dramáticos da cobertura jornalística de sua morte em Belém, em maio de 1989. O canal Tricolistas está de parabéns pela produção do material e, rivalidades à parte, faz por merecer a postagem aqui no blog, afinal, Luizinho das Arábias não foi ídolo somente do Fortaleza ou do Ferroviário, e sim, do futebol cearense como um todo.

FERRÃO E PAYSANDU SE ENFRENTAM PELA QUARTA VEZ NA HISTÓRIA

Holanda: goleiro contra o Paysandu em 1971

Os famosos Tubarão da Barra e Papão da Curuzu jogam nesse domingo, em Fortaleza, pela Série C do campeonato brasileiro de 2020. Os dois têm muita história em suas respectivas praças, porém poucas vezes se enfrentaram no decorrer dos anos, ainda assim, somente em pelejas amistosas, em 1946, 1955 e a última em razão de uma excursão coral à Região Norte do país, na já distante temporada de 1971. Nesse terceiro encontro entre ambos, o Ferroviário se apresentava com a fama de fabulosa equipe, o `Timão` como era chamado na qualidade de campeão cearense do ano anterior, conquista esta sacramentada apenas cinco meses antes. Depois de disputar o chamado Torneio Amazonense, em Manaus, contra Rio Negro/AM, Rodoviário/AM e Nacional/AM, a delegação coral desceu até Belém e bateu o Remo/PA por 2×0 em seu primeiro amistoso na capital paraense. Na sequência, jogou contra o Paysandu. O amistoso foi disputado no estádio do Remo e terminou empatado em 1×1. O ponta esquerda Alísio marcou para o Ferrão e Benê empatou, aos 42 minutos finais, para o Papão da Curuzu. Estamos falando do dia 5 de Fevereiro de 1971. Treinado por Alexandre Nepomuceno, o time coral jogou com Holanda, Wellington, Esteves, Gomes e Eldo; Zé Maria Paiva (Simplício) e Coca Cola; Simão, Amilton Melo, Odacir (Facó) e Alísio (Nei). A equipe paraense formou com Arlindo, Paulo Tavares, Osmani, João Tavares e Carlinhos; Beto e Alfredinho; Edilson Freitas (Vila), Jorge Costa (Mário), Benê e Antônio Maria. Dessa formação, Paulo Tavares e Jorge Costa jogariam ainda no Ferroviário naquela década. Dois dias depois desse amistoso, Remo e Paysandu juntaram seus melhores jogadores num combinado, uma espécie de selecionado paraense, para finalmente tentar bater o Ferrão. Não conseguiram. Tentativa em vão, pois foi registrado mais um empate, dessa vez por 2×2, e assim encerrava-se a excelente performance coral no Norte do país.

JOGO CONTRA O REMO EM BELÉM TERMINOU EMPATADO EM 1995

Nesse domingo, dia 16 de agosto, o Ferroviário volta a jogar contra o Remo/PA na cidade de Belém depois de 25 anos. Á última vez que isso aconteceu foi no dia 10 de março de 1995 em partida válida pela primeira fase da Copa do Brasil. Acima, resgatamos as imagens de pré-jogo no treinamento ainda na Barra do Ceará, com direito à entrevistas com o goleiro Roberval e com o lateral direito Biriba. Em seguida, os gols do jogo. As imagens foram veiculadas na TV Verdes Mares de Fortaleza. O Remo abriu 1×0 com o veterano Luis Muller, numa falha da defensiva coral, porém o meia Borges marcou um golaço, de falta, e decretou o empate no jogo. O goleiro do time paraense era o ex-coral Clemer. No jogo de volta, o Remo eliminou o Tubarão da Barra, dentro do Castelão, vencendo por 3×1 numa sexta à noite. Ao todo, até hoje os dois times se enfrentaram apenas sete vezes na história, nas temporadas de 1940, 1952, 1971, 1980 e 1995. A única vez que o time coral bateu o Remo na capital paraense foi num amistoso em 1971, placar de 2×0 com dois gols de Amilton Melo. Em 1980, pelo campeonato brasileiro da Série A, o Remo bateu o time coral por 2×1 em Belém, também no estádio Evandro Almeida, conhecido popularmente como Baenão. Amanhã, quando se enfrentarem novamente, será a primeira vez na história que o Ferroviário se apresentará no Mangueirão, principal estádio da cidade de Belém.