LUISINHO E BETINHO DECISIVOS NUM CLÁSSICO DAS CORES EM 1982

Luisinho e Betinho foram duas ótimas contratações para o campeonato cearense de 1982. Os dois vieram do futebol pernambucano, mais precisamente do América e do Sport, respectivamente. O primeiro era um eficiente lateral esquerdo, já o segundo foi um meio campista de mão cheia, craque na verdadeira acepção da palavra. Experientes, ambos contribuíram bastante dentro de campo naquele ano e também na temporada seguinte. No vídeo acima, vemos os gols desses dois jogadores  contra o Fortaleza, num 19 de setembro como hoje, que terminou com a vitória coral por 2×1 no Castelão. No gol da vitória, Betinho acertou uma cabeçada certeira e decretou o resultado. Treinado pelo experiente Jálber Carvalho, o Tubarão da Barra formou com Hélio Show, Jorge Henrique, Artur, Goes e Luisinho; Doca, Meinha, Cacau e Betinho; Getúlio (Paulo César Cascavel) e Evaldo (Nilo). O adversário, treinado por Moésio Gomes, perdeu com Sérgio Monte, Roner, Lineu, Chagas e Clésio; Assis Paraíba, Romário (Miltão) e Zé Eduardo; Geraldinho, Adilton e Edmar (Viegas). Hoje em dia, o inesquecível ídolo Betinho mora em Recife e enfrenta problemas de saúde. Por sua vez, Luisinho trabalhou nas categorias de base do Ferrão há pouco mais de dez anos. São dois nomes pernambucanos para sempre na história do Ferroviário Atlético Clube.

GOLEIRO DO AMÉRICA/PE JOGOU MUITO NA LATERAL DO FERROVIÁRIO

América de Pernambuco na temporada de 1989 – Em pé: Roberto Potiguar, Pereira, Luciano, Gilney, Nasa e Nado; Agachados: Alfredo Santos, Helinho, Da Silva, Marcelo e Almir

A foto acima é de 1989. Ela é no mínimo curiosa. Trata-se do tradicional América de Recife, equipe que atualmente disputa a Série D do campeonato brasileiro. No último ano da década de 1980, a equipe pernambucana era patrocinada pela marca Tintas Coral, o mesmo patrocínio que o Ferrão chegou a estampar em seu uniforme no mesmo período. Porém, há uma outra coincidência um tanto quanto estranha. Repare no goleiro da foto. Trata-se de Nasa, que atuou com brilhantismo no Tubarão da Barra como volante e lateral direito. Foram 76 jogos entre 1993 e 1995 com a camisa coral, depois que chegou para o Ferrão oriundo do Guarani de Juazeiro. Dá pra ver que, como goleiro, Nasa tinha baixa estatura. Escolheu certo não arriscar mais na posição. Na memória, Nasa está no Time dos Sonhos, eternamente lembrado pela torcida coral.