
O treinador Francisco Diá declarou: “Estou no futebol há 25 anos e nunca tinha visto um gol de pênalti anulado. A arbitragem de hoje deveria sair aqui do estádio de camburão“. A revolta do técnico coral realça a ira dos torcedores sentida ontem no jogo contra o América/MG pela Copa do Brasil. Após empatar em 1×1 no tempo normal, com um gol do atacante Augusto marcado nos acréscimos do 2º tempo, o Ferrão foi para a disputa de pênaltis com seu adversário. O Coelho mineiro começou convertendo sua primeira cobrança. O centroavante Adilson Bahia efetuou a primeira batida coral e, após se chocar com o travessão, a bola quicou dentro do gol de forma clara e cristalina. O assistente Miguel Cataneo Ribeiro da Costa e o árbitro Vinícius Gonçalves Dias Araújo, ambos da Federação Paulista de Futebol, disseram que a bola não entrou. A sequência de penais prosseguiu e o time mineiro terminou vencendo por 3×2, quando o placar correto seria 3×3, o que obrigaria a batida de pênaltis alternados até se conhecer o vencedor do jogo. O erro custou ao caixa coral a entrada de, no mínimo, 1 milhão e 700 mil Reais. Quem vai arcar com o prejuízo do Ferrão? Lances semelhantes já aconteceram várias vezes no futebol, inclusive em jogos importantes de Copa do Mundo, porém acontecimento assim em cobrança de pênaltis é algo inédito no futebol brasileiro. É o caso de afirmar que testemunhamos simplesmente o maior roubo da história do futebol em todos os tempos.
Faz tempo que futebol deixou de ser lugar de diversão. Os defensores do VAR dirão que houvesse a tecnologia lá a injustiça não teria ocorrido. Tenho cá minhas dúvidas. Um incompetente embaixo, e um grupeco de mesmo nível em cima. Em se tratando de futebol brasileiro, todas medidas para tornar o esporte mais justo são infrutíferas. A vida continua e Gaciba e sua trupe Míope segue infelicitando os torcedores. Um tal de Sandro Meira Ricci, incontinenti defendeu o soprador de apito e o pegador de pau de bandeira: “o lance é muito rápido e não dá para ver, algo assim disse. A falta de vergonha inunda e enoja o futebol tupiniquim. Nada que nos seja surpresa. Outros ainda serão crucificados: “O circo deve continuar” .
CurtirCurtir