Clóvis Dias foi o único presidente bicampeão na história do Ferroviário. Assumiu o clube em 1993 após uma humilhante derrota de 9×1 para o Ceará e, ainda na mesma temporada, levou um time desacreditado à final de um turno. Tendo tempo para trabalhar e reformular o Ferrão por completo, montou um time quase imbatível que conquistou com supremacia os títulos estaduais em 94 e 95. Por muito pouco não foi tricampeão no ano seguinte. Em 97, sua pior colocação nos quase cinco anos de presidência: um 3º lugar na tábua de classificação, atrás apenas de Ceará e Fortaleza. Na reta final daquele ano, um jogo de intrigas, interesses, fofocas, picuinhas e vaidades minaram definitivamente o solo coral e provocaram a queda de Clóvis Dias da presidência de forma traumática, sem sequer permiti-lo democraticamente concorrer à reeleição. Já são duas décadas sem títulos após aquele episódio marcado por muita confusão, boletins de ocorrência em delegacias, adulteração de ata, ações judiciais, liminares e um acordo político que deixou sequelas na vida do clube, elevando o tema ao patamar de um dos maiores tabus da história do Ferroviário até hoje.
O Almanaque do Ferrão resgata logo abaixo uma matéria da TV Jangadeiro explicando o malfadado acordo, que culminou com a saída de 10 jogadores da base coral para que Clóvis compensasse aportes pessoais e investimentos de terceiros, além da chegada de Carlos Alberto Mesquita para um mandato de dois anos na presidência. Não se pode afirmar que o clube manteria sua trajetória de sucesso com uma possível reeleição de Clóvis Dias naquela oportunidade. Talvez sim, talvez não. Conselheiros, por sua vez, alegaram intervir em defesa dos interesses do clube por temerem complicações patrimoniais. O fato é que após aquele lamentável episódio na vida do clube, Clóvis seguiu sua vida no futebol atuando com relativo sucesso como empresário de jogadores, mantendo negócios no Brasil e no exterior, enquanto o Ferroviário saiu do trilho e passou a padecer de momentos dolorosos. Sob nova direção em 98, um honroso vice-campeonato com mais da metade do elenco herdado da gestão anterior. Em 99, um vergonhoso 7º lugar na classificação final com o time lutando contra o rebaixamento em alguns momentos da competição, posição e situação recorrentes no caminho coral em várias temporadas seguintes, o que historicamente qualifica o episódio de dezembro de 1997 como um divisor de águas na caminhada coral, um grave golpe político na trajetória vitoriosa do Ferroviário nos anos 90 com consequências drásticas para o futuro do clube.
Eu e meu amigo Ricardo Veras protestamos contra àquele golpe. Não digo que se o Cloves tivesse continuado as coisas teriam sido diferentes, mas eu creio que sim, ademais, do jeito que foi feito, com certeza foi uma das variaveis que levaram o FAC ao atual estágio de degradação.
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O minimo que podemos esperar é que a continuidade do cloves garantirse o padrao visto nos anos 90 de times bons e como saiu na materia a pior colocacao do cloves foi terceiro lugar. seria sim a manutencao de um ferroviario grande e forte como era. O ferroviario se desintegrou depois daquele periodo e nunca mais se acertou tudo fruto do olho gordo de quem queria o poder porque nao dava pra reclamar de time ruim pois os times eram competitivos. acabaram O meu Ferrao!
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CLOVIS DIAS era dono da empresa Clovis Dias Sports e Representacoes LTDA
com o quadro de sócios Sônia Maria da Camara Dias e Rafael da Camara Dias, pois ele tem
um ex funcionário chamado Natanael que era motorista de uma kombi na época. Ele está queren
do se aposentar e não acha no endereço do CNPJ o sr Clovis e nem o escritório que na época
era localizado na Santos Dumont. O documento para assinar seria um PPP para ser levado ao INSS. Somos gratos pelo retorno.
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