Luiz Alberto Duarte dos Santos faria mais um aniversário no dia 13 de novembro. Sua vida foi interrompida em maio de 89, aos 31 anos de idade, quando jogava no Remo/PA. No futebol cearense, o jogador conseguiu ser ídolo de duas torcidas. Depois de brilhar no Fortaleza em 83, foi anunciado como grande contratação do Ferrão em 85. Foi artilheiro. Depois de passagens pelo futebol paulista, paraense e carioca, retornou a Barra do Ceará em 88 para uma breve e última temporada. Em sua chegada, falou que voltava para ser campeão. E foi. O Almanaque do Ferrão recupera esse momento na história e recorda o vídeo que marcou o retorno de ´Luizinho das Arábias` pela última vez ao Ferroviário.
Em 2013, o escritor carioca Jackson Sala lançou a biografia do ex-ídolo coral. Com o título ´Sai o Rei, entra Luizinho`, o autor narra toda vitoriosa trajetória do ex-jogador por clubes como Flamengo/RJ, Botafogo/RJ, Paisandu/PA, dentre outros, reconstituindo inclusive com detalhes seus últimos momentos de vida. Foram ao todo 75 jogos e 54 gols com a camisa coral, o suficiente para garantir a condição de ídolo eterno do clube. No próximo dia 13, a homenagem será completa com a recuperação dos melhores momentos de uma partida na qual Luizinho deixou sua marca três vezes e ajudou o Ferrão a conquistar mais uma vitória. É só aguardar.
Não dá pra conter as lágrimas e a emoção indescritível ao lembrar do mito, o eterno ídolo, o craque LUIZINHO DAS ARÁBIAS. O Ferroviário é um clube privilegiado por ter em sua maravilhosa história, a presença desde fenomenal jogador e excelente pessoa que foi o Luizinho. Tenho certeza que, de onde ele se encontra, ele está dando pulinhos de felicidade, correndo com o punho levantado fazendo o “V” da vitória e emanando positivíssimas vibrações ao Clube que lhe proporcionou vários dos momentos mais felizes de sua vida. E que a grandeza do Ferroviário Atlético Clube retorne ao topo de sua gigantesca significância no cenário do futebol brasileiro e mundial. Parabéns Luizinho das Arábias! Parabéns Ferrão!
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Luisinho eterno! Lembro bem dele em 88 marcando um golaço de falta contra o América.
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E o soprador de apito que anulou gol legítimo dele em decisão…teria sido o Joaquim Gregório?
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O Gregório foi um dos árbitros que cometeram graves equívocos naquela reta final, inclusive ele próprio confessou seu erro ao anular o gol do Luizinho em matéria de TV alguns anos depois. Mas houve também um jogo decisivo que foi decidido com um pênalti irregular em favor do Fortaleza. O árbitro era Emanuel Gurgel. Esses dois erros mudaram o destino final daquele campeonato, pois o Fortaleza venceu o turno e foi para o triangular final, onde depois foi campeão cearense. Na verdade, não fossem esses erros, o Fortaleza sequer chegaria a final. O Ferroviário ganharia o turno e jogaria por um empate pra ser campeão contra o Ceará.
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